Globo Repórter mergulha no mundo das curas espirituais |
O programa jornalístico Globo Repórter, exibido na TV Globo às sextas-feiras, apresentou no dia 14 de setembro uma matéria intitulada Conheça a história de pessoas que acreditam na energia espiritual. Enviado por Geraldo Lemos Neto | Vinha de Luz Editora | Vera Filgueira | In: globo.com.br | Edição do dia 14/09/2012De repente, uma doença sem cura e a vida por um fio. – O médico falou pra gente: não dou 2 meses pra ele… – disse a filha de Zé Carlos. – As dores são fortes mesmo. E a gente precisa ter um equilíbrio muito grande pra poder suportar tudo isso. – afirmou Zé Carlos. De uma hora pra outra, um diagnóstico que ninguém merece. – Ele chegou carregado, com o lado direito todo sem movimento, sem enxergar, com a boca torta – lembrou a mulher de Yano. – Como aguentar uma lesão grave no menisco sem cirurgia? – Não sinto absolutamente nada. Nada. – revelou Alessandro. E quando o futuro de uma criança sai do controle dos pais? – As informações eram as piores possíveis, até de infecção generalizada! – contou o pai. – Então tem que operar rápido, urgente! – contou a mãe. – Eu não fiz nenhuma cirurgia, não tomei remédio. Fiz o tratamento espiritual e fui curada! – disse Isabela. São casos assim que a medicina ainda não tem como explicar. Quatro histórias de cura com o mesmo remédio: os passes de D. Isabel. D. Isabel Salomão de Campos, médium Já são quase 70 anos que ela trabalha com a mediunidade para curar as pessoas. Mas até hoje não gosta de falar em milagres. "Não existe milagre. Existe trabalho e progresso. Felicidade é conseqüência", afirmou Isabel Salomão de Campos, médium. Ela também faz questão de dizer que o médium é apenas um instrumento das equipes do plano espiritual. No caso dela, é um grupo chefiado por dois médicos: o cirurgião André Luiz, que também trabalhava com Chico Xavier, e o português João de Freitas, que atendia as comunidades pobres do século 18, no interior de Minas. "Ele é o mentor do meu trabalho. A minha parte é a vigilância, os cuidados que eu tenho que ter com a minha vida. Você vigiando a sua oração tem acesso entre os mentores, entre os trabalhadores de Jesus. Quanto mais perfeita a integração entre o médium e o espírito mentor mais satisfatória é a cura, mais satisfatória é a melhora do paciente, e mais satisfatório é o resultado do trabalho", disse D. Isabel. Às sextas e sábados, a Casa do Caminho, que é a casa de D. Isabel, vira um pronto-socorro movimentado. Ninguém sabe explicar ainda o que acontece. O certo é que raramente alguém que esteja desenganado pela medicina tradicional, depois de passar por esta enfermaria, vai embora sem, pelo menos, uma esperança de cura. São, em média, 800 pessoas a cada fim de semana. E D. Isabel precisa da ajuda de muitos voluntários. O grupo é coordenado por três médicos: Mirna, Sílvio e Didier: "Quando seu Zé Carlos esteve aqui pela primeira vez só mesmo um "milagre" pra dar conta da situação. O câncer no intestino tinha evoluído para metástase óssea, comprometendo toda a coluna. Pela frente, ele tinha poucas semanas de vida, uma cadeira de rodas e muita dor." "Quando ela dava o passe, eu sentia aquela paz, aquela tranquilidade, então, aquela coisa boa, aquele calor. E nesse momento a dor diminuía”, disse José Carlos Portes, fiscal de arrecadação aposentado. "Ele dirige, tem dia até que faz arte, começa a querer lavar o quintal, ele esquece que tem um problema, que existe, persiste, porque ele tem uma disposição muito grande, muita alegria. Ele levanta cantando", ressaltou a esposa. "A gente, quando tem fé, a gente sente que vai melhorar. Tem que ter o pensamento positivo. Eu sentia isso. Nunca me senti derrotado não. Eu falei: eu vou vencer. E vou vencer", contou Zé Carlos. Mas os exames comprovam que as sequelas do câncer não foram apagadas. Da forma como a medula está comprimida, seu Zé Carlos deveria sentir dores insuportáveis. "Como é que uma pessoa com esse grau de comprometimento não tem queixa? Realmente a gente tem que parar pra pensar. Nós temos que imaginar que temos um poder limitado. E a partir daí a gente imagina que sempre nós vamos precisar de ajuda. E essa ajuda vem, com certeza. Tanto pra nós, médicos, como pros pacientes”, afirmou o oncologista João Carlos Campos. "Olha o caminho da doença: quando a gente não vigia o pensamento, não vigia a palavra, não vigia o sentimento, esse é o caminho aberto para as enfermidades. Por isso que o pensamento, a palavra, as atitudes, são forças que nos elevam aos espíritos do bem, ou nos prendem à Terra, aos espíritos negativos. E o Dr. João de Freitas seria o espírito superior que trabalha junto aos enfermos, que ajuda os enfermos. Ele não evita doenças. Ele trata do espírito doente. Para que o corpo seja favorecido; enquanto o médico cuida do corpo, o Dr. Freitas, com sua equipe, no caso, cuida do espírito", revelou D. Isabel. Os médicos já viram o suficiente nos consultórios para admitir a necessidade de investigar pra valer esse mistério. O grupo que se reúne uma vez por mês com D. Isabel, em Juiz de Fora, já tem mais de 20 especialidades. Todos querem aprender sobre o espírito, essa parte de nós que não costuma ser estudada nas escolas de medicina. Quando Dr.Yano, que é psiquiatra, soube que estava gravemente doente, a estimativa mais otimista era de apenas 6 meses de vida. Ele estava com esclerose múltipla. "É uma doença autoimune, quer dizer, você mesmo volta a sua imunidade contra si próprio. Aí você tem que tomar remédio para sua imunidade não cair tanto. Ao diminuir sua imunidade, você fica exposto às agressões do ambiente: infecções, gripe”, afirmou Yano Salomão de Campos, psiquiatra aposentado. Ele podia não acreditar na época, mas sem ter o que fazer aceitou o socorro da própria mãe: D. Isabel tratou do filho durante quase dois meses: "No meu filho, o André Luiz usou uma bisnagazinha assim, e foi como se estivesse soltando os tecidos dele, e soldando mesmo, ou colando, e ele foi ficando bom. Ele tomou 50 passes. Cada dia, cada manhã ele levantava melhor", disse D. Isabel. "E 13 anos depois eu estou aí vivo ainda, aposentado por invalidez, porque realmente não tenho condições de fazer tudo, mas proporcionalmente, eu estou ótimo", afirmou Yano. E ele tem razão. Durante dez anos levou uma vida normal, sem remédios, até um novo surto que deixou sequelas. E diante de 13 anos de sobrevida, o Dr. Yano reconhece o poder da parceria entre a medicina tradicional e a espiritualidade. "Eu tenho 34 anos de formado, a quantidade de médico que convive comigo, que me olha e fala: Yano, você tá bem demais!!! Então é evidente pra eles também uma indicação que tem que ser estudado isso. É uma associação excelente", afirmou Yano. O caso de Isabela é outro que não tem explicação científica. Aos 4 anos, começou a ter febre e a reclamar de muita dor na perna esquerda. Era osteomielite, um abscesso dentro do fêmur. Para os médicos, não há outro caminho a não ser operar o paciente na hora. "Se ela pega uma gripe, uma dor de garganta, e o organismo dela não disseminar isso bem, é uma janela aberta para uma infecção grave, uma septicemia, então, tem que operar rápido, urgente", disse a mãe Sandra Cordeiro, funcionária pública. Aceitar esse tratamento significava assumir, além do risco de uma cirurgia, sequelas pro resto da vida: no mínimo, uma enorme cicatriz externa e uma perna mais curta que a outra. "Aí, desequilibrou o nosso dia a dia. E, então, como temos muita fé, começamos a apelar para a Providência Divina, aí é que nós começamos a percorrer outro caminho, não na medicina tradicional, e sim espiritual, pra ver se conseguíamos superar esse problema, que era muito grave", revelou o pai Hélber Cordeiro, delegado aposentado. Isabela ficou quatro meses tomando passes com D. Isabel. A febre e a dor foram embora logo no começo. Mas os pais só tiveram coragem de refazer os exames sete meses depois. E as imagens da ressonância magnética surpreendem até hoje. Foi uma cura que não deixou sequelas. "Como se ela não tivesse passado aos 4 anos de idade por essa alteração. Com a medicina convencional é muito difícil a gente explicar. Eu não consigo te dar essa explicação. Eu entendo que alguma coisa houve. E não foi a medicina convencional", ressaltou o ortopedista Jurandir Antunes Filho. Com 16 anos hoje, Isabela não é só uma princesa. Trabalha como modelo, quer ser médica no futuro e não esquece de agradecer, todos os dias, tudo o que já ganhou. "Sou grata primeiramente a Deus, a D. Isabel e à minha família, que me apoiou muito", disse Isabela Cordeiro, modelo. Dona Isabel explica que no caso das crianças a ajuda espiritual é mais eficaz. É que na infância somos mais puros de idéias e ações. E isso facilita muito o trabalho dos mentores através dos médiuns. "Houve a cirurgia, tirou o tumor. André Luiz tirou o tumor, fez a limpeza local, e o Dr. Freitas deu o fluido espiritual”, falou D. Isabel. E o que será que aconteceu com Alessandro? Quem o vê jogando bola com o filho jamais imaginaria que o joelho está há mais de 10 anos nesse estado. A lesão no menisco é de grau máximo. Sem cirurgia, é impossível andar sem dor. "A dor era terrível. Eu rompi numa partida de squash, logo depois, sem conseguir andar, fui ao médico e ele indicou a artroscopia. Procurei a D. Isabel pra fazer um tratamento espiritual pra preparar pra cirurgia. Depois do tratamento espiritual, a dor desapareceu e eu não fiz cirurgia", ressaltou Alessandro Arbex, diretor de filmes publicitários. E a ressonância, repetida agora pela terceira vez, apresentou o mesmo resultado de dez anos atrás. "É difícil a gente pegar um paciente com uma ruptura de menisco dessa, estando assintomático. Não sentir nada não é muito comum", revelou o Dr. Jurandir. "Eu não penso em fazer cirurgia não. Eu não sinto nada. Se eu sentisse incômodo, se o joelho falhasse pra valer, se eu sentisse dor, mas eu não sinto nada, pra que eu vou buscar cirurgia sem dor nenhuma? Eu acho que pelo tratamento espiritual foi bloqueado. A perna está bloqueada. Vou deixar assim até eles acharem que deve", afirmou Alessandro. Teremos todas essas respostas um dia? Para D. Isabel, nunca houve dúvida. Ela entrou em contato com o mundo espiritual ainda menina, aos 9 anos. E perto de completar 90 segue a mesma receita de saúde e bem-estar: "É preciso que a humanidade acorde e aproveite o tempo para progredir, porque nós podemos ser felizes aqui na Terra. Porque Deus nos criou para sermos felizes e isso é importante que nós entendamos. Deus não nos criou para o sofrimento", completou D. Isabel. Para assistir ao programa, clique aqui. 17/09/2012 |
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