Por Ana Elizabeth Diniz
Esta semana, Chico Xavier estaria completando 103 anos. Morreu aos 92
anos, em 30 de junho de 2002, mas o seu legado e sua lembrança
permanecem muito vivos.
Seus amigos e conterrâneos de Pedro Leopoldo começam a divulgar o
roteiro Caminhos de Luz Chico Xavier, que percorre sete locais que
fizeram parte da vida do médium na cidade mineira.
A ideia não é mitificar ou divinizar a figura humana de Chico Xavier,
mas divulgar seus exemplos de solidariedade, compaixão e respeito pelas
diferenças, seu maior legado. Percorrer lugares onde o médium Chico
Xavier nasceu, viveu, trabalhou e psicografou os primeiros livros em
Pedro Leopoldo.
O objetivo é refazer uma trajetória de simplicidade onde o homem
Francisco viveu sua infância, criou sólidos laços de amizade, despertou
para a doutrina espírita e iniciou uma jornada de serviço e amor ao
próximo que só terminaria com sua morte.
A iniciativa cabe à Fundação Cultural Chico Xavier. “O trajeto é
relativamente curto e pode ser feito a pé ou de carro. Contempla os
pontos fundamentais de sua jornada em Pedro Leopoldo”, explica Jhon
Harley Marques, colaborador no Grupo Espírita Scheilla e na Casa de
Chico Xavier, atuante no movimento espírita de Pedro Leopoldo desde 1980
e presidente do Conselho Curador da Fundação Cultural Chico Xavier.
Marques ressalta que o trabalho da Fundação
tem sido o de divulgar a vida e obra de Chico Xavier pelo viés da
cultura. “Entendemos que o homenageado não pertence somente ao movimento
espírita. Basta observar que em um país de formação historicamente
católica Chico foi eleito o mineiro do século e o maior brasileiro da história. Falar em Chico Xavier é falar em ética, solidariedade, compaixão e respeito pelas diferenças”, afirma o curador.
(Transcrito do jornal O Tempo)