Vinha de Luz
seja bem-vindo à nossa loja virtual!

REGISTRE-SE | LOGIN ( esqueci minha senha )

Notícia

Alerta de Allan Kardec e Chico Xavier perante os "espíritas laicos"




"Instruções dos nossos mestres perante as infiltrações que o mestre maior Jesus já tinha previsto para o Evangelho consolador que veio com ele. Que estejamos muito vigilantes para que a história do Cristianismo não primitivo não seja repetida pelas instituições que pretendem liderar este movimento. E que o Consolador prometido pelo Cristo não passe das nossas promessas. As influências de determinadas associações espíritas brasileiras e portuguesas (cujos membros são tipificados pelo codificador) são notórias, outras são sutis, mas tão ou mais preocupantes.
"
                                                                                                            Nuno Emanuel

"Se for assim, dirá você, o Espiritismo então é uma religião? Muito bem, sim! Sem dúvida. Senhores, no sentido filosófico, o Espiritismo é uma religião e nós disso nos glorificamos, porque é a doutrina que fundamenta os laços da fraternidade e da comunhão de pensamentos sobre uma convenção simples, mas sobre bases mais sólidas, as leis mesmas da matéria."
Allan Kardec

"Se tirarmos Jesus do Espiritismo, vira comédia. Se tirarmos Religião do Espiritismo, vira um negócio. A Doutrina Espírita é ciência, filosofia e religião. Se tirarmos a religião, o que é que fica?"
Francisco Cândido Xavier

Espiritismo sem Jesus | Francisco Cândido Xavier

- Chico, estão querendo separar a parte científica, filosófica e religiosa da Doutrina, dizendo que o Espiritismo não é religião, isto é, estão querendo tirar Jesus do Espiritismo. O que você acha de tudo isso?

A resposta não se fez esperar:

- Se tirarmos Jesus do Espiritismo, vira comédia. Se tirarmos Religião do Espiritismo, vira um negócio. A Doutrina Espírita é ciência, filosofia e religião. Se tirarmos a religião, o que é que fica?

A filosofia humana, embora seja uma conversa sem fim, tem ajudado a clarear o pensamento, mas não consola perante a dor de um filho morto.

A ciência humana, embora seja uma pergunta infindável, está aí, em nome de Deus.

Antigamente, tínhamos a varíola, mas Deus, inspirando a inteligência humana, nos deu a vacina e hoje a varíola está quase eliminada da face da Terra.

Sofríamos com o problema da distância, mas a Bondade Divina, inspirando a cabeça dos cientistas, nos trouxe o motor. Hoje temos o barco, o carro, o avião suprimindo distâncias... o telefone aliviando ansiedades... a televisão colocou o mundo dentro de nossas casas...

Tínhamos medo da escuridão, mas a Misericórdia Divina nos enviou a lâmpada, através da criatividade humana.

A dor nos atormentava, mas a Compaixão Divina nos enviou a anestesia.

Há, porém, uma coisa em que a ciência não tem conseguido ajudar. Ela não tem conseguido eliminar o ódio do coração humano. Não há farmácias vendendo remédios contra o egoísmo, o orgulho, a vaidade, a inveja, o ciúme... Não podemos pedir misericórdia a um computador.

Jesus, porém, está na nossa vivência diária, porquanto, em nossas dificuldades e provações, o primeiro nome de que nos lembramos, capaz de nos proporcionar alívio e reconforto, é JESUS.

De maneira que se tirarmos a religião do Espiritismo, fica um corpo sem coração, se tirarmos a ciência, fica um corpo sem cabeça e se tirarmos a filosofia, fica um corpo sem membros.

__________________________

Fonte: Entrevistas com Chico Xavier: http://www.espirito.org.br/portal/artigos/diversos/religiao/espiritismo-sem-jesus.html
.

 
Curso de Introdução ao Espiritismo | Centre Spirite Lyonnais Allan Kardec

O Espiritismo é uma religião? Quando os espíritos vieram revelar aos homens as novas leis da natureza que fizeram do Espiritismo uma doutrina, eles disseram: "Eis os princípios; cabe a vocês elaborá-los e deduzir as aplicações." O que fizemos diversas vezes pelas questões científicas, o fazemos agora pela questão religiosa.

O Espiritismo, com efeito, não é por si mesmo senão uma doutrina filosófica baseada sobre fatos exatos e leis naturais ainda desconhecidas; mas por sua essência, essa doutrina, modificando profundamente as ideias, toca em todas as questões sociais e, por consequência, nas questões religiosas, como em outras. Não é disso que todas as filosofias se ocupam já que comentam as bases de todas as religiões, isto é, Deus, a origem e a natureza da alma? A filosofia materialista não se ocupa disso também do ponto de vista da negação? É mesmo impossível que uma filosofia não aborde essas questões em um sentido ou outro. O Espiritismo podia então disso se ocupar, de seu lado, com a ajuda dos elementos novos a que precede; mas isso não é o que constitui uma religião, de outra forma todas as filosofias seriam religiões.

É preciso distinguir a ideia religiosa da religião propriamente dita. A ideia religiosa é geral, sem origem em detalhes firmes, sem qualquer regulamentação. A religião tem um caráter particular de precisão que consiste não somente em uma comunidade de crenças bem determinadas, mas na forma exterior de adoração, no cumprimento de certos deveres, e na ligação que une seus adeptos. É isso que não tem jamais tido o Espiritismo, e é por isso que não tem sido uma religião. Se é espírita porque se simpatiza com a ideia que ele encerra, como se é cartesiano, platônico, espiritualista ou materialista, mas não por uma profissão de fé ou por uma consagração qualquer.

O Espiritismo não possui dogmas, nem cultos, nem ritos, nem cerimônias, nem hierarquias; não pede, nem admite, nenhuma fé cega; quer ver claro em tudo; quer que tudo seja compreendido, que se tenha conta de tudo.

"O Espiritismo, escreve Allan Kardec, coloca em princípio que antes de crer é preciso compreender; ou que para compreender é preciso usar de seu julgamento, em lugar de dizer creia primeiro em tudo e você compreenderá se puder, ele diz: compreenda primeiramente e creia em seguida se quiser."

O verdadeiro propósito das assembleias religiosas deve ser a comunicação de pensamentos; é que em efeito a palavra religião quer dizer ligação; uma religião, em sua acepção maior e verídica, é uma laço que religa os homens em uma comunidade de sentimentos, de princípios e de crenças.

O laço estabelecido por uma religião, qualquer que seja o objetivo, é um laço essencialmente moral, que religa os corações, que identifica os pensamentos, as aspirações, e não é somente feito de engajamentos que se quebram à vontade, ou de fórmulas acabadas que falam aos olhos mais que ao espírito. O efeito desse laço moral é estabelecer entre aqueles que uniu, como consequência da comunidade de visões e de sentimentos, a fraternidade e a solidariedade, a indulgência e a benevolência mútuas. É nesse sentido que também dissemos a religião da amizade, a religião da família.

Se for assim, dirá você, o Espiritismo então é uma religião? Muito bem, sim! Sem dúvida. Senhores, no sentido filosófico, o Espiritismo é uma religião e nós disso nos glorificamos, porque é a doutrina que fundamenta os laços da fraternidade e da comunhão de pensamentos sobre uma convenção simples, mas sobre bases mais sólidas, as leis mesmas da matéria.

Por que então havíamos declarado que o Espiritismo não é uma religião? Pela razão que só há uma palavra para expressar ideias diferentes e que, na opinião geral, a palavra religião é inseparável daquela de culto, que revela exclusivamente uma ideia de forma e que o Espiritismo não é isso. Se o Espiritismo se dissesse uma religião, o público não veria senão uma nova edição, uma variante, veria os princípios absolutos em matéria de fé, uma casta sacerdotal com seu cortejo de hierarquias, cerimônias e privilégios; não o separaria das ideias, do misticismo e dos abusos contra os quais a opinião se tem erigido muitas vezes.

Louis Serré e Roland Tavernier escreveram: "Não escolhamos entre as palavras religião, espiritualismo; nós somos espiritualistas e daí religiosos. Nós admitimos que todas as religiões têm um ponto comum: a espiritualidade; mas recusamos energicamente os dogmas que cristalizam a pesquisa e se opõem muitas vezes à razão, assim como os rituais que tendem a dar um poder usurpado àqueles que os praticam - levando infalivelmente à intolerância e ao racismo, fontes de tanta crueldade".

É bom anotar:

- o Espiritismo é uma filosofia, deduzida da manifestação dos espíritos, que tem consequências religiosas.
- Como as religiões, o Espiritismo está baseado na sobrevivência do espírito.
- O Espiritismo, que não tem nem dogmas, nem cultos, nem hierarquias, não é uma religião no sentido comum.
- O Espiritismo, que religa os homens em uma comunidade de sentimentos e de princípios, é uma religião no sentido etimológico, que quer dizer "laço".

__________________________

Para saber mais:
O Espiritismo é uma religião? Discurso de Allan Kardec. (livro A obsessão ou em fascículo)
Spiritualisme vers la lumière de Louis Serré. (Livre second, page 205)
Allan Kardec, sa vie, son œuvre d'André Moreil (chap. V)
Le Spiritisme, qu'en savons-nous ? de l'U.S.F.F. (2ème édition, page 31)
História do Epiritismo de Arthur Conan Doyle. (cap. XXIV, Aspectos religiosos…)
Revista Espírita 1908 - p.590 - Allan Kardec (Estudo das religiões)
Revista Espírita 1908 - p.739 de P. Verdard-Lessard (A religião e o Espiritismo)
http://www.espirito.org.br/portal/artigos/unidual/curso-22.html


 
Espiritismo é uma religião?
| Raul Franzolin Neto

Esse é o tema de um dos mais belos textos deixados por Allan Kardec no século passado. O codificador, prevendo os rumos que o Espiritismo tenderia no futuro, já se preocupou em avançar no assunto religião e Espiritismo. Esse trabalho foi proferido por Kardec em discurso de abertura da Sessão Anual Comemorativa dos Mortos, da Sociedade de Paris no dia 1 de novembro de 1868. É importante observar o forte enfoque que ele faz da expressão "comunhão de pensamentos", utilizando-a como ponto central de seu discurso.

O homem em sua saga evolutiva necessita viver em sociedade e, portanto, todos nós dependemos de alguma forma uns dos outros. Kardec fala do poder da união de pensamentos capaz de gerar reações extraordinárias de efeitos morais e físicos. Ao imaginarmos o espírito fora do corpo material, concluímos que o pensamento é sua característica inata e essencial, marcando a individualidade do ser humano. O espírito não poderia existir sem o pensamento. É praticamente impossível ao homem viver em total isolamento e ele possui no seu íntimo a necessidade da convivência em comunidade. O Espiritismo vem nos esclarecer a verdadeira importância da comunhão de pensamentos. Ao isolarmos e emitir palavras pelo pensamento, estamos também promovendo uma reunião com outros pensamentos em comum. Engana-se, assim, aquele que acredita que só sabe e consegue viver isolado. Provavelmente, ele deve possuir maior afinidade com outras pessoas que não estão encarnadas ao seu redor. Da comunhão de pensamentos surgem as mais diversas sensações (efeitos) que podemos sentir em nossa caminhada eterna evolutiva. Unidos a uma comunidade de pensamentos benéficos e positivos, receberemos fluidos agradáveis e gratificantes e, inversamente, obteremos a desarmonia e suas consequências negativas. Kardec ressalta que as religiões são formadas com base na comunhão de pensamentos, mas cada uma segue os requisitivos que lhe convêm para manter sua estrutura.

Muitas persistem por longo tempo, outras surgem e extinguem-se rapidamente. Como fato inevitável, não se pode parar a evolução do espírito, ou seja, a evolução do pensamento. Com o tempo tudo passa por transformação para melhor, não havendo retrocesso, caso contrário não haveria evolução no sentido amplo da palavra. Sempre nesse caminho, as transformações são seguidas de fases de adaptação. As religiões, como instituições organizadas, talvez sejam as mais sujeitas às adaptações evolutivas em virtude do forte exercício da comunhão de pensamentos da comunidade a que estão sujeitas. As transformações são mais rápidas quanto mais evoluída for a comunidade. Dado a isso, surgiu a Doutrina Espírita como fonte renovadora da união de pensamentos na Terra para o bem comum.

Vamos a um trecho do discurso: "(...) Todas as reuniões religiosas, seja qual for o culto a que pertençam, são fundadas na comunhão de pensamentos; e aí, com efeito, que esta deve e pode exercer toda a sua forca, porque o objetivo deve ser o desprendimento do pensamento das garras da matéria. Infelizmente, em sua maioria, afastam-se desse principio à medida que fazem da religião uma questão de forma.
Disso resulta que cada um, fazendo consistir seu dever na realização da forma, julga-se quite com Deus e com os homens, quando haja praticado a forma. Resulta ainda que cada um vai aos lugares de reuniões religiosas com um pensamento pessoal, de seu próprio interesse e o mais das vezes sem nenhum sentimento de fraternidade em relação aos outros assistentes; fica isolado no meio da multidão, e não pensa no céu senão para si mesmo (...)".

"(...) Se as assembleias religiosas - falamos em geral, sem fazer alusão a culto algum - muitas vezes se têm desviado do alvo primitivo principal, que é a comunhão fraterna do pensamento; se o ensino que nelas é dado não tem seguido sempre o movimento progressivo da humanidade e por que os homens não realizam todos os progressos há um tempo; o que eles não fazem em um período fazem em outro; à medida que se esclarecem eles veem as lacunas que existem em suas instituições e as preenchem; compreendem que o que era bom em uma época, de acordo com o grau de civilização, se torna insuficiente em um estado mais adiantado e restabelecem o nível. O Espiritismo, nós sabemos, é a grande alavanca do progresso em todas as coisas; ele marca uma era de renovação. Saibamos, pois, aguardar o porvir, e não peçamos a uma época mais do que ela pode dar.

Como as plantas, as ideias precisam amadurecer para que se lhes possam colher os frutos. Saibamos, além disso, fazer as necessárias concessões às épocas de transição, porque nada na natureza se opera de maneira brusca e instantânea (...)".

A revelação da existência do plano espiritual e da sua comunicação com o nosso plano terreno abriu, definitivamente, uma nova realidade filosófica e religiosa no planeta. Com base na ciência espírita, capaz de trazer um novo horizonte na relação da vida, conceitos e dogmas errôneos, muitos deles devido a interpretações e traduções incoerentes e egoístas de livros sagrados, foram desmantelados e vão ficar apenas como parte da historia da humanidade. O aspecto científico do Espiritismo é primordial e essencial para o conhecimento da vida e adiantamento da humanidade. Com ele, a fé cega é substituída pela fé inabalável, sólida, com base na razão, e com isso há ampliação da verdade para o homem, pois o pensamento tem o poder de ir muito além do que a ciência pode comprovar num determinado tempo.

No caminhar da própria ciência, a comunhão de pensamentos é também essencial. As reuniões científicas, as grandes discussões, etc., fazem parte dos conhecimentos disponíveis ao homem, tanto no aspecto material quanto no aspecto moral, ou seja, no comportamento humano, no desenvolvimento da vida.

Kardec prossegue: "(...) Se assim é, dirão, o Espiritismo então é uma religião? Perfeitamente! Sem duvida, no sentido filosófico, o Espiritismo é uma religião, e nós nos ufanamos disso, porque ele é a doutrina que funda os laços de fraternidade e da comunhão de pensamentos, não sobre uma simples convenção, mas sobre as mais sólidas bases: as leis da própria natureza. Por que então declaramos que o Espiritismo não é uma religião? Por isso que só temos uma palavra para exprimir duas ideias diferentes e que, na opinião geral, a palavra religião é inseparável da de culto: revela, exclusivamente, uma ideia de forma, e o Espiritismo não é isso. Se o Espiritismo se dissesse uma religião, o publico só veria nele uma nova edição, uma variante, se assim nos quisermos expressar, dos princípios absolutos em matéria de fé, uma casta sacerdotal com seu cortejo de hierarquias, de cerimônias e de privilégios; o público não o separaria das ideias de misticismo e dos abusos, contra os quais sua opinião tem-se elevado tantas vezes. Não possuindo nenhum dos caracteres de uma religião, na acepção usual da palavra, o Espiritismo não poderia, nem deveria, ornar-se com um título sobre o valor do qual inevitavelmente se estabeleceria a incompreensão; eis por que ele se diz simplesmente: doutrina filosófica e moral (...)"

Desse texto, também extraímos o que chamamos de credo do Espiritismo, que resume com grande clareza e objetivo a Doutrina Espírita e que está disponível no FAQ da home page do GEAE.

No livro "O que é o Espiritismo", Kardec define-o assim: "O Espiritismo é ao mesmo tempo uma ciência de observação e uma doutrina filosófica. Como ciência prática, ele consiste nas relações que se podem estabelecer com os espíritos; como filosofia, ele compreende todas as consequências morais que decorrem dessas relações". É interessante notarmos que tal definição é pormenorizada nesse texto, ampliando o seu entendimento.

Observamos a preocupação do codificador com a conotação que se poderia, no futuro, fazer do Espiritismo como aspecto religioso. A Doutrina Espírita como elo de união de pensamentos em torno da solidariedade e fraternidade universal, promovendo a evolução moral dos indivíduos, acha-se perfeitamente enquadrado na palavra religião. Devemos reconhecer, entretanto, que entre as religiões como instituições existentes atualmente na Terra, o Espiritismo não se define. Há muito que se evoluir na Terra, não só em termos de religião, como em geral, para que o Espiritismo possa ter uma definição mais adequada ao que ele de fato é, longe dos padrões religiosos que conhecemos hoje, e isso, certamente, aconterá.

Devido ainda à nossa ignorância de conhecimento da grandeza da vida, parece que o Espiritismo é algo palpável, rígido, fixo e com regras definidas. Na realidade, a Doutrina Espírita é infinita e eterna, pois tudo o que estiver ao alcance do homem no conhecimento da vida faz parte do seu principio básico maior, que é o uso da RAZAO em comunhão de pensamento. Basta darmos tempo ao tempo para ele se adequar à nova era do nosso planeta.

As diversas visões que surgem do Espiritismo são próprias da sua evolução, tendo em vista se tratar de uma doutrina progressista. Devemos trabalhar com seriedade e humildade para compreendê-lo adequadamente no tempo em que se encontra, evitando pensamentos egoístas e vaidosos que são vícios do fanatismo, colocando-o a serviço do bem comum. Para isso, a unificação como movimento organizacional é a mais completa forma de se promover uma ampla e positiva comunhão de pensamentos.
 

Estudando o Evangelho | "Donos" do Espiritismo - Espiritismo laico ou religioso? | Eliseu F. Mota Júnior
 
Sabe-se que duas correntes principais dentro do movimento espírita, nacional e internacional, com base nos mesmos textos das obras básicas do Espiritismo, disputam a primazia do acerto sobre a religiosidade ou laicidade do terceiro aspecto da Doutrina Espírita, chegando, porém, a conclusões opostas, pois enquanto uma delas afirma que o Espiritismo é ciência, filosofia e moral, por causa disso, os adeptos da primeira dizem que os integrantes da segunda praticam um Espiritismo laico, e estes respondem tachando aqueles de espíritas religiosos.

Com quem está a razão?

À luz do puro vernáculo, não dá para responder. Com efeito, o vocábulo Espiritismo (do francês spiritisme), tem sido definido pelos léxicos como “uma doutrina baseada na crença da sobrevivência da alma e da existência de comunicações, por meio da mediunidade, entre vivos e mortos, ou seja, entre os espíritos encarnados e os desencarnados”. Por sua vez, o laicismo seria uma “doutrina que proclama a laicidade absoluta das instituições sóciopolíticas e culturais, ou que pelo menos reclama para estas total autonomia diante da religião”; diz-se que seria também o “sistema dos que pretendem a interferência dos leigos no governo da igreja”, ou, ainda, “de dar às instituições um caráter não religioso ou laico”, que “é o estado de quem vive no mundo, é próprio do mundo, é secular (por oposição a eclesiástico)”.

Finalmente, religioso é um adjetivo que designa “o que é relativo ou conforme a religião”, definida como o “conjunto de práticas e princípios que regem as relações entre o homem e a divindade, através de um culto exterior ou interior”. Percebe-se que esses conceitos, formulados por meio de signos linguísticos, são realmente ambíguos, polissêmicos ou vagos, rebeldes ao entendimento e à interpretação, razão pela qual há que se reconhecer a dificuldade das correntes espíritas divergentes para encontrar uma definição consensual da Doutrina Espírita, sem embargo de contarem em suas fileiras com pessoas que conhecem a fundo a língua empregada no texto, estão bem informadas sobre a vida e a obra de Allan Kardec, e dominam como ninguém o Espiritismo e a sua história, o que nos obriga a tentar encontrar uma solução interpretativa para essa polêmica. Ressalte-se, porém, que essa assertiva de que a Doutrina Espírita precisa de interpretação não implica, de maneira nenhuma, “alterar ou modificar, a qualquer título, os princípios fundamentais e ensinos do Espiritismo, contidos nas obras básicas de Allan Kardec”, como foi apressada e injustamente apregoado, porque tem o objetivo primordial de oferecer ao intérprete espírita – seja o leitor comum, o escritor, o expositor ou o dirigente -, subsídios para posicionar-se diante desse problema: o Espiritismo é laico ou religioso?

Pois bem, depois de muito estudar a questão, não encontramos sustentação doutrinária para considerar o Espiritismo uma religião, porque a textura aberta dessa palavra é ambígua, vaga e polissêmica, o que lhe atribui pluralidade e imprecisão de significados por reunir vários sentidos diferentes, fato, aliás, que o mestre Allan Kardec, com a sua inegável autoridade, já havia demonstrado à exaustão, principalmente em um artigo publicado na Revista Espírita de dezembro de 1868.

Por outro lado – e por uma questão de justiça -, levando em consideração as mesmas técnicas de interpretação e os mesmos fundamentos, também não vemos como considerar o Espiritismo uma doutrina laica, tal como religião é uma palavra de textura aberta, ambígua, vaga e polissêmica, o que também lhe confere diversidade e incerteza de significação pela pluralidade de sentidos, de modo que a sua adoção oficial pelo Espiritismo causaria à Doutrina danos da mesma intensidade.

Em suma, tentando apenas contribuir modestamente para a superação dessa constrangedora e lamentável divergência entre supostos espíritas religiosos e espíritas laicos, sugerimos que, doravante, à pergunta O Que é o Espiritismo? todos nós, espíritas, sem qualquer adjetivação, respondamos como Allan Kardec: “O Espiritismo é, ao mesmo tempo, uma ciência de observação e uma doutrina filosófica. Como ciência prática, consiste nas relações que se estabelecem entre nós e os espíritos; enquanto que, como filosofia, compreende todas as consequências morais que decorrem dessas relações.

Podemos defini-lo assim:
o Espiritismo é uma ciência que trata da natureza, origem e destino dos espíritos, bem como de suas relações com o mundo corporal.” 1 Com isso acabaremos de uma vez por todas com essas acusações recíprocas, fazendo desaparecer qualquer adjetivo – laico ou religioso – para o substantivo espírita, ou seja, não existe nem espírita laico e nem espírita religioso, senão apenas espírita, o que já é muita coisa, pois Allan Kardec disse que o verdadeiro espírita é reconhecido pela sua transformação moral e pelo emprego de efetivo esforço para domar suas más inclinações.

______________________
Fonte: Portal do Espírito – www.espirito.org.br – 25 de maio de 2008.
1 Allan Kardec, O Que é o Espiritismo. Preâmbulo. Traduções FEB, IDE, LAKE e Ediciones CIMA.

 
 
O que é o Evangelho e o que representa?


Palavra derivada do grego euaggélion, o Evangelho significa “boa nova”’, ou boa e feliz notícia, novidade fortunosa. E essa auspiciosa novidade tem a ver com os ensinamentos e exemplos de Jesus.

No início da religião cristã, a expressão “evangelho’’ era utilizada, portanto, em relação às palavras e aos atos de Jesus; referiu-se, depois, ao registro escrito que se fez de seu ensino.

Muito embora esse vocábulo apareça 75 vezes no Novo Testamento, ele forma um conjunto de quatro livros conhecidos como os Evangelhos de Mateus, de Marcos, de Lucas e de João.

Podem dividir-se em cinco partes as matérias contidas nos Evangelhos, as quais dizem respeito:

– aos atos comuns da vida do Cristo;

– aos milagres;

– às predições;

– às palavras que foram tomadas pela igreja para fundamento de seus dogmas; e

– ao ensino moral.1

No entanto, o espírito Emmanuel ressalta: "A grandeza da doutrina não reside na circunstância de o Evangelho ser de Marcos ou de Mateus, de Lucas ou de João; está na beleza imortal que se irradia de suas lições divinas, atravessando as idades e atraindo os corações. É que, portas adentro do coração, só a essência deve prevalecer para as almas".2

Em sua essência, o Evangelho representa o mais elevado código de conduta ética existente na humanidade. Fonte de preceitos morais, seu conteúdo nos aponta o caminho da sabedoria e da paz, do progresso espiritual, norteando nossa vida e aspirações. E sua observância seria suficiente para transformar nosso mundo num local de extrema prosperidade.

Para o espírito Emmanuel, o Evangelho “é a revelação pela qual o Cristo nos entregou mais amplo conhecimento de Deus.”3

É, portanto, “mensagem de salvação, nunca de tormento.”4

O Evangelho e nós

Certa vez, perguntaram a Chico Xavier: “Qual a importância do Evangelho de Jesus para a humanidade?”

E sua resposta foi a seguinte: “Creio que a importância do Evangelho de Jesus, em nossa evolução espiritual, é semelhante à importância do sol na sustentação de nossa vida física.”5

Todos somos necessitados dos ensinamentos do Cristo. E quando tomamos contato com sua essência, o foco de nossos interesses e comportamento se altera substancialmente. E por quê? Simplesmente pelo fato de que seu exercício nos possibilita a plena conscientização dos princípios de igualdade, liberdade e fraternidade, condições imprescindíveis à correta e elevada convivência social.

O sentido profundo de todas as parábolas do Evangelho nos possibilita um contato mais direto com nosso próprio íntimo e com Deus, ou seja, conseguimos uma visão mais elevada do Criador, um refletir mais intenso da própria consciência e uma percepção mais ampliada do verdadeiro sentido da vida.

Allan Kardec anota: para os homens, em particular, constitui aquele código [o Evangelho] uma regra de proceder que abrange todas as circunstâncias da vida privada e da vida pública, o princípio básico de todas as relações sociais que se fundam na mais rigorosa justiça. É, finalmente e acima de tudo, o roteiro infalível para a felicidade vindoura, o levantamento de uma ponta do véu que nos oculta a vida futura.6

No entanto, muitos evitam tomar contato com o Evangelho, omitindo-se, assim, de agir em conformidade com os seus fundamentos. Outros já acreditam que a assídua frequência aos seus templos de fé seja suficiente para torná-los plenos de seu conteúdo; todavia, o espírito André Luiz escreve que “o Evangelho é livro divino e enquanto permanecemos na cegueira da vaidade e da ignorância não nos expõe seus tesouros sagrados.”7

Esse conjunto de livros necessita, portanto, ser conhecido, meditado e sentido, porque seu maior objetivo é nos renovar e nos aprimorar intimamente.

Richard Simonetti enfatiza: "A leitura da Boa Nova não se destina aos outros. Deve falar à intimidade de nossa consciência. Não devemos usá-la para fiscalizar o semelhante e, sim, como orientação para nosso próprio comportamento. (...) No Evangelho, encontramos sempre duas orientações precisas e inconfundíveis: é preciso edificar o bem. É preciso eliminar o mal. Para sermos eficientes nesse empenho, é de fundamental importância ter sempre presente que: no empenho do bem, somos convidados a pensar no que falta no semelhante. No combate ao mal, devemos cogitar do que sobra em nós.8

Podemos afirmar que a mais consistente divulgação do Evangelho ocorre por meio de nossos atos e ao aplicarmos suas lições damos a mais perfeita demonstração de que as assimilamos. Devemos, portanto, pregá-lo muito mais através de nossos exemplos do que apenas com nossas palavras.

Ainda do espírito Emmanuel: “A lição do Evangelho consola e esclarece, encoraja e honra aqueles que a recebem, mas, se não for usada, não adianta.”9

O Evangelho e o Espiritismo

“O Espiritismo cristão é a revivescência do Evangelho de nosso Senhor Jesus-Cristo.”10

O Espiritismo não traz moral diferente da de Jesus, mas lança novo entendimento sobre seus ensinos e é neles alicerçado.

Algumas lições do Cristo se apresentam de forma velada. Foram elas, então, explicadas pela Doutrina Espírita que, através de seus postulados, busca conscientizar o indivíduo:

– de sua essência imortal;

– da sua responsabilidade na construção do próprio futuro; e

– da presença constante do amparo divino em sua trajetória evolutiva.

Em 1864, Allan Kardec publicou O Evangelho segundo o Espiritismo (inicialmente com o título Imitação do Evangelho), trazendo a explicação de vários preceitos morais deixados pelo Cristo, em consonância, porém, com o Espiritismo, bem como sua aplicação às diversas circunstâncias da vida.

A proposta dessa obra ainda continua sendo de grande importância pela profunda renovação moral que sugere. À época de seu lançamento, no entanto, ela representou uma completa reformulação dos conceitos cristãos vigentes, porque fez desaparecer as proibições e os pecados para fazer nascer a liberdade responsável.

O espírito Emmanuel declara que "tanto na mensagem do Evangelho quanto na mensagem do Espiritismo o que prevalece, acima de tudo, é a responsabilidade para cada um de nós. Responsabilidade de sentir e pensar, de falar e fazer.”11

No labor da Doutrina, temos de convir que o Espiritismo é o Cristianismo redivivo pelo qual precisamos fornecer o testemunho da verdade e, dentro do nosso conceito de relatividade, todo o fundamento da verdade da Terra está em Jesus Cristo.12

Em seu aspecto religioso, o Espiritismo é o próprio Cristianismo, mas apresentado em sua feição clara e simples para que Jesus seja compreendido na essência de seus ensinamentos e exemplos.

No estudo concomitante da Doutrina e do Evangelho, temos a aquisição de conhecimentos aliada à sublimação dos sentimentos, porque a pessoa atenta à própria evangelização – ou seja, ao conhecimento e à vivência do Evangelho – está em constante busca de maiores níveis de excelência em sua moralidade e espiritualidade.

São palavras de Chico Xavier: “O Evangelho de Jesus, na Doutrina Espírita, representa uma luz a me mostrar a imensidade do esforço que tenho a fazer para melhorar-me.”13

Interpretação e análise do Evangelho

Jesus nada escreveu. Todavia, muitos estudiosos defendem a ideia de que o Evangelho de Marcos é nosso relato mais antigo sobre a vida de Jesus, escrito entre 65 e 70 d.C.; que os Evangelhos de Mateus e de Lucas foram elaborados dez ou quinze anos mais tarde, possivelmente entre 80-85 d.C; e que João foi o último a registrar suas memórias, por volta de 90 ou 95 d.C.

Também não se pode negar que os textos que nos chegaram foram vítimas de certas adulterações e adaptações, e que outros documentos, de origem verdadeira acerca do Cristo, foram destruídos por estudiosos e religiosos que deixaram passar para a posteridade somente os textos que lhes interessavam.

Entretanto, o espírito André Luiz ressalta: “O Evangelho, em suas bases, guarda a beleza do primeiro dia. Sofisma algum conseguiu empanar o brilho de “Amai-vos uns aos outros, como eu vos amei...”.14

Por aquela época, era comum entre os israelitas, gregos, romanos e outros povos a vigência de parábolas, mitos e lendas. Então, como atesta o próprio Evangelho de Marcos (4: 30-34), Jesus também se utilizou de histórias simbólicas e alegóricas para que as pessoas, além de se sentirem estimuladas a ouvi-lo, compreendessem de forma mais consistente o significado de seus ensinamentos. Através, portanto, das parábolas, ele associava imagens da vida diária com princípios espirituais mais abstratos, de modo a facilitar sua aplicabilidade na vivência do cotidiano. Assim, “o que poderia apresentar-se complexo para as mentes de seus ouvintes, em se considerando a gravidade do tema, ele simplificava em narrações suaves e claras.”15

É preciso, porém, considerar que os preceitos morais constantes de suas parábolas necessitam de interpretações adequadas ao nosso contexto. Muitas dessas histórias, se tomadas em seu sentido literal, se tornam inaplicáveis para nós, pois, a cada tempo, o mundo se apresenta diferente.

Em virtude de os Evangelhos só terem surgido após sua morte, muitas palavras atribuídas a Jesus não condizem com sua forma superior e amorosa de transmitir orientações. Por outro lado, as várias traduções, pelas quais esses livros passaram, carregam distorções. Bem sabemos que determinada palavra em um idioma pode ter significado diverso em outro; também, dentro da mesma língua, pode esse termo mudar de sentido com o passar do tempo, influenciado pelos costumes vigentes. Sob esse aspecto, portanto, a tradução literal nem sempre é fiel ao significado que a palavra representava no texto original.

Exemplo típico se verifica com a palavra odiar: “Se alguém vem a mim e não odeia seu pai e sua mãe...” (Lc 25: 27-33). Pode-se supor que Jesus a tivesse usado no sentido moderno do termo? Evidentemente que não! Lícito é acreditar-se que, em casos como esse, o fundo do seu pensamento não foi bem expresso, ou que o sentido primitivo, passando de uma língua para outra, há de ter experimentado alguma alteração. Basta que se haja cometido um erro uma única vez para que os copiadores possam tê-lo repetido. Muitas das aberrações e contradições em certos trechos dos Evangelhos, em parte, podem ser creditadas às traduções e à ausência de vocábulos que expressassem, de maneira adequada, o que o Cristo pretendia afirmar.

Sendo assim, torna-se imprescindível o conhecimento do valor de muitas das palavras frequentemente empregadas nos Evangelhos, e que caracterizam o estado de costumes da sociedade judia daquela época, para não incorrermos no erro de interpretá-las, passados os séculos, segundo nossos hábitos e características.

A forma de identificação dos verdadeiros ensinamentos de Jesus deve alicerçar-se nos reais sentidos do que seja o amor, a justiça e a bondade divina. Tudo o que contradisser esses princípios necessitará, de nossa parte, de uma abordagem mais racional. No entanto, tais condições não nos devem desestimular do estudo dos textos evangélicos, mas, sim, nos induzir a uma formação mais profunda em sua temática.

Dessa forma, se ficarmos presos somente às palavras, sem buscar apreender o conteúdo mais profundo de suas lições, se não meditarmos no que elas têm a ver conosco, dificilmente conseguiremos captar o pleno sentido da mensagem cristã. Tudo nos soará apenas como uma bela filosofia, sem aplicação prática, contudo.

Com isso, surge a necessidade de nos dedicarmos continuamente ao seu estudo, como bússola norteadora de mudanças imprescindíveis em nós, de modo a nos transformar em seres mais conscientes e elevados espiritualmente.

O espírito Miramez enfatiza: “Ler o Evangelho superficialmente é o mesmo que comer um bom pedaço de bolo sem fome, perdendo o seu verdadeiro saber. Importa que o conheçamos em espírito e verdade para o nosso próprio bem.”16

Para nós, o que deve vigorar, portanto, é a superioridade do Evangelho vivido sobre o Evangelho interpretado. Na prática, é mais fácil ler e julgar entender os ensinamentos de Jesus do que exercitá-los e, realmente, assimilá-los no dia a dia, aprimorando nossas qualidades morais. Poucos, verdadeiramente, conhecem o poder transformador do Evangelho; talvez o conheçam na teoria, sem, no entanto, tê-lo provado na prática, pois a prática exige a ação de que a leitura prescinde.

“Os Evangelhos são o roteiro das almas e é com a visão espiritual que devem ser lidos.”17


__________________________

Referências:
1 KARDEC, Allan. O evangelho segundo o espiritismo. Tradução de Salvador Gentile, revisão de Elias Barbosa. 195. ed. Araras, SP: IDE, 1996. Introdução.
2 EMMANUEL (espírito); XAVIER, Francisco Cândido (psicografado por). A caminho da luz: história da civilização à luz do espiritismo. 29. ed. Rio de Janeiro: Federação Espírita Brasileira, 2002. Cap. XIV.
3 EMMANUEL (espírito); XAVIER, Francisco Cândido (psicografado por). Seara dos médiuns. 5. ed. Rio de Janeiro: Federação Espírita Brasileira. Cap. III.
4 EMMANUEL (espírito); XAVIER, Francisco Cândido (psicografado por). Renúncia. 5. ed. Rio de Janeiro: Federação Espírita Brasileira. Cap. III.
5 EMMANUEL (espírito); XAVIER, Francisco Cândido (psicografado por). Entender conversando. Organização e notas de Hércio Marcos Cintra Arantes. 8. ed. Araras: Ide Editora, 1995. p. 32
6 KARDEC, Allan. O evangelho segundo o espiritismo. Tradução de Salvador Gentile, revisão de Elias Barbosa. 195. ed. Araras, SP: IDE, 1996. Introdução.
7 ANDRÉ LUIZ (espírito); XAVIER, Francisco Cândido (psicografado por). Os mensageiros. 33. ed. Rio de Janeiro: Federação Espírita Brasileira, 1999. Cap. 11.
8 SIMONETTI, Richard. Atravessando a rua. 15. ed. Araras: Ide Editora, 1998. Cap. 4.
9 EMMANUEL (espírito); XAVIER, Francisco Cândido (psicografado por). Seara dos médiuns. Rio de Janeiro: Federação Espírita Brasileira. Cap. 72.
10 ANDRÉ LUIZ (espírito); XAVIER, Francisco Cândido (psicografado por). Missionários da luz. 31. ed. Rio de Janeiro: Federação Espírita Brasileira, 1999. Cap. 3.
11 EMMANUEL (espírito); XAVIER, Francisco Cândido (psicografado por). Seara dos médiuns. Rio de Janeiro: Federação Espírita Brasileira. Cap. 31.
12 EMMANUEL (espírito); XAVIER, Francisco Cândido (psicografado por). O Consolador. 16. ed. Rio de Janeiro: Federação Espírita Brasileira, 1993. p. 210.
13 EMMANUEL (espírito); XAVIER, Francisco Cândido (psicografado por). Entender conversando. Organização e notas de Hércio Marcos Cintra Arantes. 8. ed. Araras: Ide Editora, 1995. p. 88.
14 ANDRÉ LUIZ (espírito); XAVIER, Francisco Cândido (psicografado por). No mundo maior. 20. ed. Rio de Janeiro: Federação Espírita Brasileira. Cap. 15.
15 ÂNGELIS, Joanna de (espírito); FRANCO, Divaldo Pereira (psicografado por). Diretrizes para o êxito. 2. ed. Salvador, BA: Livraria Espírita Alvorada, 2004. p. 184.
16 MIRAMEZ (espírito); MAIA, João Nunes (psicografado por). Alguns ângulos dos ensinos do mestre. 5. ed. Belo Horizonte, MG: Editora Espírita Cristã Fonte Viva. p. 44.
17 EMMANUEL (espírito); XAVIER, Francisco Cândido (psicografado por). O consolador. 16. ed. Rio de Janeiro: Federação Espírita Brasileira, 1993. p. 321.
http://www.aluzdoespiritismo.com.br/teste/evangelho/




Enviado por Geraldo Lemos Neto | Vinha de Luz Editora| Nuno Emanuel
30/09/2013
 


Wan BrasilAC Portal
VINHA DE LUZ - SERVIÇO EDITORIAL LTDA.
Av. Álvares Cabral, 1777 - Sala 2006 - Santo Agostinho 30170-001 – Belo Horizonte – MG
Telefone: (31) 2531-3200 | 2531-3300 | 3517-1573 - CNPJ: 02.424.852/0001-31