No dia 6 de julho estive em Pedro Leopoldo, cidade natal de Chico Xavier, na Casa de Chico Xavier, onde apresentei para um pequeno público ali reunido, no culto doméstico que se realiza ali todos os domingos, uma apresentação oral do livro Célia Lucius, Santa Marina, com a presença sempre querida de Wanda Joviano, que ajudou no esclarecimento de detalhes ao público interessado na história de Célia. Os comentários da noite pontuaram algumas questões pouco abordadas, como o bem que Célia tem feito em todos estes lugares onde é venerada. Sabe-se que é lembrada com muita fé, além de Veneza, também em outras localidades da Itália como Polistema, na Calábria e Roma. Na Espanha, especialmente na cidade de Pratdip, região da Catalunha. Na França, em Paris e em Moran, onde se ergue a Chapelle de Saint Marine. Além destas localidades da Europa ocidental, há igrejas nos seguintes países do chamado arco mediterrâneo: Armênia, Bulgária, Egito, Chipre e Líbano. Pensa-se, desse modo, que o iluminado espírito de Célia deve escutar todas as orações que lhe são dirigidas e atender pessoalmente a todas elas. Continua em um horto celeste a escutar e a atender aos pedidos de quantos lhe buscam. No Brasil, onde é chamada Célia, e em todos os lugares onde é conhecida pela tradição local, seja católica, maronita, copta ou ortodoxa, atende aos pedidos enviando bênçãos a todos que se interessam pelos seus caminhos de dor e de renúncia. Os pensamentos chegam até seu espírito, sejam emitidos em árabe, copta, grego, francês, inglês, armênio, grego (Chipre), espanhol, catalão ou português. "A linguagem de Célia é a do pensamento puro", diz ela em mensagem enviada ao seu avozinho Néio Lucio, encontrada no Sementeira de luz, que seu horto consiste nos perdões efetuados em sua memória, nas reconciliações, nos atos de abnegação e de bondade. Estas são as flores que cultiva na terra de nossos corações. Deus glorifique sempre a excelsa Célia Lucius!
