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Notícia

O perigo da vaidade | Personalismo


As virtudes e os vícios


"(...) o sublime na virtude consiste no sacrifício do interesse pessoal para o bem do próximo, sem oculta intensão." – Allan Kardec - LE, 893

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O assalto da lisonja


Em sua residência no Méier, Manoel Quintão, que era, ao tempo, vice-presidente da Federação Espírita Brasileira, recebia a visita de um companheiro que se autobiografava, a cada instante:

Como você sabe - dizia ele agora - quando fundei a casa espírita a que nos referimos, todos me aplaudiam!... Minha conferência foi muito bem comentada!... Minha opinião, no assunto, foi um sucesso!... Os jornais pediram meu parecer e fiz o que pude pela Doutrina Espírita, com aprovação de todos!...

De quando em quando, mergulhava a ponta do charuto no cinzeiro e continuava:

- Todos estão satisfeitíssimos comigo!... Sinto-me plenamente apoiado!...

Quintão, depois de ouvir longo tempo, falou sério:

- Sim, meu caro, Deus o conserve assim festejado; entretanto, não nos esqueçamos: a lisonja, em qualquer situação, é uma pedra de tropeço.

O companheiro apanhou-se em falta, ante a delicada observação, e ficou procurando algum ponto no ambiente para não dar a perceber o seu verdadeiro estado de alma. Vagueando o olhar, notou em vaso próximo que linda begônia de Dona Alzira, a dona da casa, estava sendo atacada por enorme lagarta.Encontrou a motivação que buscava e falou:

Sem dúvida! e mostrando a larva A lisonja em nós é tal qual essa lagarta na planta!...

Quintão sorriu, expressivamente e fazendo menção de libertar a begônia daquela indesejável presença disse, com firmeza:

Meu amigo, o homem não pode evitar o assalto da lisonja, mas aquele que conserva semelhante praga consigo decerto caminha para a sua própria destruição.

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Do livro ALMAS EM DESFILE | Francisco Cândido Xavier e Waldo Vieira | Por espírito Hilário Silva | FEB

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Em nos valendo das anotações do benfeitor espiritual Hilário, meditemos com Kardec em “O LIVRO DOS ESPÍRITOS”:

895 - Além dos defeitos e dos vícios sobre os quais ninguém se enganaria, qual é o sinal mais característico da imperfeição?


- O interesse pessoal. (...)
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André Luiz, em "Conduta espírita"(FEB) recomenda ao trabalhador espírita “evitar o tóxico da lisonja”.

A vaidade é um tóxico terrível que coloca o servidor na dependência da bajulação, do elogio, da admiração imprudente, etc. Sendo assim, sem a louvaminha a criatura não trabalha. Enclausura-se sobre si mesmo, como o caramujo. Para aquele que fala, em fazendo palestra ou expondo um estudo doutrinário, não é aconselhável falar de si mesmo e nem contar casos pessoais. Tal atitude bloqueia magneticamente a ligação do orador com o público, tornando-se ele menos simpático. Já ouvimos Chico Xavier dizer: "O trabalhador que quiser aparecer vai aparecer. Mas o trabalho desaparece".

Cezar Carneiro - Uberaba, 13/06/2014





Enviado por Geraldo Lemos Neto | Vinha de Luz Editora | Cezar Carneiro de Souza | Uberaba - MG
29/07/2014
 


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