Noite em festa, bem mineira,Luide a apresentarNosso amigo Geraldinho...Hoje o Galo vai cantar!Na tribuna mui fraternaO futebol se acanhaHoje o tema é bem maiorUma das grandes façanhasQue na Pátria do Cruzeiro,Não do time – da NaçãoTraduziu a teoriaNa mais plena ação!Chico, o nobre Francisco,Lá de Pedro Leopoldo, Vem viver sua paixãoJunto ao Cristo, junto ao povo.Todas, muitas faculdades Mediúnicas traz na almaA partir dos 4 aninhosConfusões lhe treinam a calma.Pressente a morte da mãe,A vê depois da partida.Alegrias no quintal,Na casa, as surras, as feridas.Em Kardec, a teoria,O estudo, os fundamentos,Em Chico, a mediunidadeSegue a via do exemplo.Mediunidade de espíritas?Não se confundam com isso.Mediunidade é de todos,Todos nós somos espíritos.Os profetas do Judaísmo,Na Igreja, os próprios santos,Têm visões, têm presciência,É a mediunidade em campo.Os irmãos despreocupadosCorrem, brincam na inocência.Chico se agarra à mãe,Prevendo a sua ausência.Há turmas de prós e contrasAo redor do garotinho. Na memória, o EvangelhoEstá gravado todinho.Dá ciência à vizinhança,Do além traz os recados.O “menino maluquinho”Já estava desenhado.- Chico, aguente bem quietinho! - Diz-lhe a mãe, prevendo um fato.Não se arrisque levar surrasQue lhe comprometam o braço.- Eu estou demais atenta,Tenho pra você um plano,Enquanto a batalha arrebenta,Estou lhe enviando um anjo!E esse anjo chega mesmoCom todas as credenciais...- Alguém aqui adota 9?- Adotariam mais?E de troco D. CidáliaAinda contribui com mais seis.- Quinze é uma boa conta?- Está bom para vocês?Para evitar barulho,Cidália vira confidente.Chico evita contarOs fatos pra toda gente.Cidália, não sabe, ignora,Como tudo isso se dá.- Mas eu acredito em você,Chico, pode me contar.E assim até 31 O Anjo bom permaneceEm abril, porém, bate as asasNuma imagem inconteste.Uma estrada iluminada,O teto foi abduzidoDoze bolas de luz, doze seresAlados e magníficos!...Doze beijos são dados e no últimoCidália deixa o corpo que foi seu.Olha com ternura pro ChicoVoa alto lhe dando adeus!Mas maio floresce outro apoio,No açude, Emmanuel aparece,Compromisso são de 30 livrosEssa meta é batida de leve...Então vamos lá pros 60,Vamos logo agora pros 100,Livre-arbítrio melhor funcionaQuanto mais se escolhe o bem!Chico escreve intuitivamente,Na mecânica “lhe tomam o braço”...Único recurso possívelPara escrever em luxemburguês clássico.Desencarna em Praia Grande,Vítima de afogamento,Augusto da praia dos jovensTambém vem mostrar talento.“Falou e disse” - Emmanuel,Autoriza-lhe a psicografiaA juventude tem códigosJesus chega junto nas gírias.E termos hebraicos que surgem,Nas mensagens do jovem judeu?Requerem pesquisa afiadaQue provas aos montes nos deu.Chico relata ao Geraldo:- Ando um pouco preocupado.Não distingo quem “vive”, quem “não” ,Se “en” ou “desen”carnado.Três mulheres adentram sua casa,Beijos e ternos abraços... Os outros só veem duas,Chico desfaz o embaraço.Chico não tocava o pianoComo um pianista toca,Mas quanto tocava o pianoEra história, não eram notas!Pra que abrir as cartas?Lê-las fechadas é possível.- Não sei, Geraldo, o que é,Eu só sei que vou sentindo.O Cido, PM intrigadoCom a compra de tantos jornais E revistas que nunca são lidas...- Chico, não tem tempo, uai!- Ô Cido, não preciso ler,Algo há de esquisito,Sinto tudo, bom e ruim,Só sei – mas não sei como é isso!E a ubiquidade de Chico?Tá aqui? Onde ele está?Está na sede da UEM?Ou na rua a conversar?Quando o caso é de urgência,Deixe o corpo ali quietinho,Chama os guardas lá no postoE volta bem mineirinho!E Geraldinho ainda contaDe uma viagem noturna,Quer voltar para estudarChico quer que ele durma...Mas Geraldinho é teimosoChico cede, mas lhe diz:- Toparás com um guarda astuto,Não pares, segue mesmo assim.Um fato que demorariaTrês horas para acontecer...- Ô Chico, reza por mim!- Pode ir, oro por você!Chico, se tivesse ações,Lucraria com a Petrobrás.Nem cheiro tinha de petróleoE ele já previa mais...!Nunca vendeu os seus donsDa mediunidade sublime.Com Jesus desempenhouTudo aquilo que redime.Desenvolveu mil talentos,Colocando-os a serviço,Atendendo a todos os homensOmbro a ombro, com o Cristo.Cinco décadas passaram... Chico pisando a América.Hoje Geraldo refazO que o amigo fizera.A Brodward é maiorQue o Grupo Espírita da Prece! Que se torne grande na lidaCom o amor que liberte.Quem perdeu não perdeu,Há memória na internet. O Galo cantou na tribuna:Chico vive! Luz que aquece!Estudemos suas obras,Estudemos o Evangelho,A ciência comprova os feitosDesse apóstolo moderno!Jaime Togores - 11/08/2014
Luide, Geraldo, Yonara e Márcio na Brodward Spiritist Society, na Flórida, EUA
Jaime Togores, o autor dos versos que descreveram a palestra de Geraldo Lemos Neto na Brodward Spiritist Society
Enviado por Geraldo Lemos Neto | Vinha de Luz Editora | Jaime Togores
01/09/2014
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