O Centro Espírita Luz, Amor e Caridade, fundado há 102 anos, convida para a palestra de Oceano Vieira de Melo sobre o tema "PROVA MATERIAL DA IMORTALIDADE", em sua sede na Avenida do Contorno, 2898, entre Rua Grão Pará e Praça Floriano Peixoto, no bairro Santa Efigênia, às 20 horas. Ao final, previsto para 21 horas, haverá uma apresentação musical da cantora lírica solista e professora Melina Peixoto, acompanhada ao teclado pela pianista e professora Patrícia Valadão.
Os amigos do Celac e os amigos das obras de Chico Xavier, seguidores dos ensinamentos de Jesus sob a luz da Doutrina Espírita codificada por Allan Kardec, têm a grata satisfação de se confraternizar nesse evento, no qual será comemorado, no próximo dia 18 de abril, os 158 anos da publicação de "O LIVRO DOS ESPÍRITOS", organizado e publicado por Allan Kardec, em Paris.
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O CENTRO ESPÍRITA NA VISÃO DE CHICO XAVIER
"Os centros espíritas devem ser locais de oração, trabalho e estudo! Conhecer o Espiritismo é de fundamental importância, mas, segundo o espírito Emmanuel me tem ensinado, esse conhecimento necessita ser traduzido na prática, a começar pelo entendimento entre os companheiros que constituem a equipe de cooperadores do centro espírita. O fenômeno em um templo de orientação kardecista deve ser acessório e, nunca, sem dúvida, atividade especial. Para mim, centro espírita, tinha que abrir todo dia, o dia inteiro. Se é um hospital, como nós dizemos, como é que pode estar de portas fechadas? O centro precisava se organizar para melhor atender aos necessitados. O que impede que o centro espírita seja mais produtivo é a centralização das tarefas - existem dirigentes que não abrem mão do comando da instituição.
O centro espírita, quanto mais simples, quanto mais humilde, é mais reduto do Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo. Construções colossais sempre me parecem destituídas de espírito. A Sociedade Espírita de Paris, fundada por Allan Kardec, era apenas uma sala de acanhadas dimensões - ali imperava o espirito puro de fraternidade. As reuniões nos centros espíritas poderiam ser mais produtivas. Existe dirigente de reuniões que abre e termina a sessão olhando o relógio. Não posso dar palpite nos centros dos outros, pois Emmanuel me mandaria conservar a boca fechada, mas a gente fica triste com os centros espíritas que funcionam apenas meia hora durante a semana.
Não precisamos esperar a formação de um grupo espírita para recepção de pessoas santas; irão chegar primeiro os mais infelizes; vão contar suas mágoas, às vezes, até seus crimes; vêm em busca de AMOR. NÃO SOMOS DONOS DO MOVIMENTO ESPíRITA e centro espírita não tem donos.
Vamos criar oportunidades para o crescimento dos outros companheiros. Ninguém precisa anular ninguém. Sobra espaço para as estrelas no firmamento; todas podem brilhar à vontade! Se um amigo, ou os amigos, não têm paciência conosco, os grupos espíritas não prosperam, não frutificam em amor, em esperança, em caridade e no socorro espiritual. O centro espírita deve ser tocado como uma ESCOLA, ou seja, devemos estar dentro dele para aprender. Não é só para a prática da mediunidade, para tomar ou aplicar passes, ou para as desobsessões. Precisamos ESTUDAR as LIÇÕES de JESUS, nas INTERPRETAÇÕES de Allan Kardec e VIVENCIÁ-LAS, cuidando de NÓS mesmos, de nossa necessária RENOVAÇÃO ÍNTIMA."
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Fonte: texto publicado no Jornal Espírita de Pernambuco, edição 72.
Enviado por Geraldo Lemos Neto | Vinha de Luz Editora
10/04/2015
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