Emmanuel, benfeitor espiritualDiz a lei: “Não furtarás”. Sim, não furtarás o dinheiro, nem a fazenda, nem a veste, nem a posse dos semelhantes. Contudo, existem outros bens que desaparecem, subtraídos pelo assalto da agressividade invisível que passa, impune, diante dos tribunais articulados na Terra.
Há muitos amigos que restituem honestamente a moeda encontrada na rua, mas que não se pejam de roubar a esperança e o entusiasmo dos companheiros dedicados ao bem, traçando telas de amargura e desânimo, com as quais favorecem a vitória do mal.
Muitos respeitam a terra dos outros, entretanto, não hesitam em dilapidar-lhes o patrimônio moral, assestando contra eles a maledicência e a calúnia.
Há criaturas que nunca arrebataram objetos devidos ao conforto do próximo, contudo, não vacilam em surrupiar-lhes a confiança.
E há pessoas inúmeras que jamais invadiram a posse material de quem quer que seja, no entanto, destroem, sem piedade, a concórdia e a segurança do ambiente em que vivem, roubando o tempo e a alegria dos que trabalham.
“Não furtarás” – estatui o preceito divino.
É preciso, porém, não furtar nem os recursos do corpo, nem os bens da alma, pois que a consequência de todo furto é prevista na lei.
Francisco Cândido Xavier, pelo espírito Emmanuel, do livro Justiça divina, FEB, 1962.
Chico Xavier
Enviado por Geraldo Lemos Neto | Vinha de Luz Editora | Clever Luiz dos Santos
09/07/2015
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