Chico Xavier na juventude
8 de julho A Terra, represada, aqui e ali clamava.Corações áridos, preces fervorosas.Sob pressão, as comportas do CéuVenceram entraves na noite dadivosa. Um jovem coração no anonimato.Veículo dócil à doce inspiração.Data marcada, nascer de um mediunato.Chuva de livros inunda a visão... Aquela mão seria, doravante,Correio ardente, frenético, incansável.Postagens várias na sucursal do AlémChegavam à Terra pelo jovem afável. Que noite histórica, como se as estrelasTocassem a Terra em beijos permanentes!Em prosa, em verso, carícia a envolvê-la.Além da morte, o espírito inda vivente. Como outrora, na manjedoura simples,Sobre uma mesa o Cristo vem, renasce...Um jovem médium, cristão, traduz um brindeQue o Céu envia ao mundo em disparate. Suas mensagens somente o bem traduzem!Rasgam-se os véus, desnuda-se a verdade.Emmanuel, André, poetas ilustresVão desfilar nesta mão à vontade. 8 de julho - cada vez mais relembradaNoite estrelada, rasgão da Era Nova.O materialismo sofre a dor da derrocada,Emerge Chico no horizonte das provas. São contundentes, veras, são robustasAs provas que atestam a sobrevivência.O lápis grafa veloz e não se assusta- Confunde e choca os “descrentes da ciência”. Que noite estoica: um jovem, uma missão.Todos sedentos – mulher samaritana –Da água viva. Vencer a morte e entãoSaber que a vida vai além da vida humana. Bendito Chico - o jovem desta noite,Vencendo as críticas, injúrias, os açoitesFez-se o AMOR em atos, livros, cartas.A sua vida é algo magistral!Tão fascinante quanto o espiritual,Pois revelaste as asas às lagartas!
Jaime Togores
Centro Espírita Seara do Amor | Santos - SP
08/07/2015
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