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Notícia

Espírito da Verdade, Kardec, Zéfiro e Demeure versus opositores da tese Chico-Kardec


MENSAGENS NA CODIFICAÇÃO SOBRE A REENCARNAÇÃO DE ALLAN KARDEC

A prova que este assunto é doutrinário é que ele consta da Codificação Espírita, em 3 obras para quem estiver interessado em estudá-lo. Por ordem cronológica de publicação: “Revista Espírita” (Março de 1856), “O Céu e Inferno” (Agosto de 1865), “Obras Póstumas (Janeiro de 1890) e não como alegam os opositores da tese em “escritos publicados apenas após seu [Kardec] desencarne.”

O livro póstumo de 1890 que costuma ser mais citado sobre o tema contém os “Extratos, in extenso, do livro das previsões concernentes ao Espiritismo - Manuscrito composto com especial cuidado por Allan Kardec.” conforme assegura o seu editor Pierre Gaetan Leymarie.

 

Os companheiros que estão contra a legitimidade da tese, fazem-no em relação a 4 Testemunhas. Levantem-se os réus: Espírito da Verdade, Allan Kardec, Demeure e Zéfiro.

 

1º ESPÍRITO DA VERDADE: É o Guia-Espiritual de Kardec e o Consolador Prometido por Jesus: “E eu rogarei ao Pai, e ele vos dará outro Consolador, a fim de que esteja eternamente convosco, o Espírito de Verdade, que o mundo não pode receber, porque não o vê, nem o conhece” (João Evangelista - cap.14).

 

Minha volta – excerto do diálogo de Allan Kardec com o Espírito da Verdade (10 Junho de 1860 - médium sra. Schmidt) em “Obras Póstumas”

 

“A VERDADE” – (…) Prossegue em teu caminho sem temor; ele está juncado de espinhos, mas eu te afirmo que terás grandes satisfações, antes de voltares para junto de nós “por um pouco”.

Allan Kardec - Que queres dizer por essas palavras: “por um pouco”?

 

“A VERDADE” - Não permanecerás longo tempo entre nós. Terás que volver à Terra para concluir a tua missão, que não podes terminar nesta existência. Se fosse possível, absolutamente não sairias daí; mas, é preciso que se cumpra a lei da Natureza. Ausentar-te-ás por alguns anos e, quando voltares, será em condições que te permitam trabalhar desde cedo. Entretanto, há trabalhos que convém os acabes antes de partires; por isso, dar-te-emos o tempo que for necessário a concluí-los.

 

2º ALLAN KARDEC - Codificador da Doutrina Espírita Nota de Kardec após este diálogo: Calculando aproximadamente a duração dos trabalhos que ainda tenho de fazer e levando em conta o tempo da minha ausência e os anos da infância e da juventude, até à idade em que um homem pode desempenhar no mundo um papel, a minha volta deverá ser forçosamente no fim deste século ou no princípio do outro.




3º ZÉFIRO - Kardec em “Obras póstumas” (2ª Parte, cap.1): “…era muito bom e se dissera protetor da família. (…) Não era um Espírito muito adiantado, porém, mais tarde, assistido por Espíritos superiores, me auxiliou nos meus trabalhos.”

 

1ª notícia de uma nova encarnação por Zéfiro (17 de janeiro de 1857 - médium srta. Baudin em “Obras póstumas”): (…) Mas, ai! a Verdade não será ainda conhecida, nem acreditada, por todos, antes de muito tempo! Não verás, nesta existência, senão a aurora do sucesso de tua obra; será necessário que retornes, reencarnado num outro corpo, para completar o que tiveres começado, e, então, terás a satisfação de ver, em plena frutificação, a semente que tiveres difundido sobre a Terra.

 

4º DEMEURE: Kardec publica em 2 livros da Codificação – “Revista Espírita” (artigo 3º - março, 1865) e em “O Céu e Inferno” (cap. 2 - agosto, 1865) - esta Observação sobre o seu Amigo e médico: “As duas comunicações seguintes, dadas em 1º e 2 de fevereiro, são relativas à doença que nos acometeu subitamente em 31 de janeiro. Embora sejam pessoais, nós as publicamos porque provam que o Dr. Demeure é tão bom como Espírito quanto o era como homem e porque oferecem, além disso, um ensinamento. É um testemunho de gratidão, que devemos à solicitude de que fomos objeto de sua parte, nessa circunstância.”

 

- “…Sou eu quem aqui está; perto de vós, e com o Espírito de Verdade que me permite falar em seu nome, por ser eu dos vossos amigos o mais recentemente desencarnado. É como se me fizessem as honras da recepção… (1/2/1865).

 

- "…Segundo as minhas observações e as informações que obtive em boa fonte ficou evidente para mim que, quanto mais cedo a sua desencarnação se opera, tanto mais cedo poderá ter a reencarnação com a qual acabará a sua obra" (2/2/1865).


 

Quem quiser continuar a duvidar do que o Espírito da Verdade profetizou, do que Kardec subscreveu e os espíritos Zéfiro e Demeure reiteraram, assume de forma consciente que está contra a codificação. Não mais pode alegar que a desconhece sobre este tema tão importante, que até o Espírito da Verdade se pronunciou sobre ele.

 

Mas os “sofistas” do movimento espírita estão acima da Verdade. Falam tanto em “Pureza doutrinária” e não respeitam nem a Pureza do Espírito da Verdade. Se a Espiritualidade Superior é condenada pelos “fariseus” de plantão, os espíritos encarnados e desencarnados que sabem que Kardec reencarnou em Chico Xavier, queixam-se de quê? Jesus e o Espírito de Verdade ter-se-iam equivocado?! Que outro espírito senão o de Chico Xavier cumpriu a missão de continuar a tarefa do Codificador no século XX?!

 

Pior do que aqueles que desconhecem a Codificação são os que a louvam mas a deturpam, como no passado fizeram em outras instituições religiosas. Em um dos livros dos opositores da tese observemos as suas alegações e comparemos com as palavras que sublinhamos acima na codificação:

 

“Note o leitor que os textos dão margem a várias interpretações. Primeiramente, não será descabido entender que, para tranquilizar o coração idealista de Kardec, tenham os Espíritos anunciado a ele uma possível reencarnação. Talvez, assim, ele ganhasse mais fôlego para continuar o trabalho e levá-lo até o fim. Isso parece implícito em ambas as mensagens. (…)

 

Os intérpretes literais do texto, entretanto, anotam que os Espíritos falavam de reencarnação. Reforçam, dizendo ter Kardec também assim concluído, chegando mesmo a prever a época de seu retorno, que se daria “no fim deste século ou no princípio do outro”. Esta tese, porém, vem em reforço da primeira. Para tranquilizar Kardec era preciso que ele raciocinasse em termos de reencarnação. Assim, teria a necessária tranquilidade para prosseguir, sem a pressa prejudicial e sem esmorecer. “Se não concluir tudo agora, não importa, poderei fazê-lo depois” – pensaria.

O retorno de Kardec, por outro lado, não teria de ser obrigatoriamente no corpo de carne. Como Espírito, ele continuaria ligado à obra e ao seu destino, influenciando os que o sucedessem. É certo que nesta condição seu poder seria sensivelmente diminuído, mas esta é uma circunstância natural.”

 

Se tivéssemos o hábito de descontextualizar de acordo com a “trama dos interesses” instalados contra a reencarnação de Kardec, pegaríamos no subtítulo de um artigo recente do mesmo opositor e concluíriamos com os leitores: são textos deste que “ridicularizam os médiuns, a mediunidade e a própria doutrina.”

Esta teoria anti-doutrinária da reencarnação do codificador/“retorno não ser em corpo de carne” é defendida por outros opositores da tese. Alguns já desencarnaram e outros que seguindo esta teoria não saberão bem que ainda estão encarnados. Podemos assegurar-lhes que estão, tal é o apego aos preconceitos e à matéria das dezenas de livros/revistas/artigos que publicaram e pretendem publicar contra a tese Chico-Kardec.

 

Por uma questão de respeito não os nomeamos, porque a postura cristã alerta-nos para não confundir os autores com as respectivas atitudes nos conteúdos. Optamos por seguir a coerência do raciocínio do Espírito da Verdade em diálogo com Kardec, que seguiu os seus conselhos durante o auto de fé de Barcelona…

 

Observemos a sequência dos temas da 2ª parte de “Obras Póstumas”:

 

16. Minha missão – 17. Futuro do Espiritismo - 18 Minha volta – 19. Auto-de-fé em Barcelona. Apreensão dos livros – 20. Meu sucessor…

 

CHICO SER KARDEC É A GARANTIA DA CONTINUIDADE DA 3ª REVELAÇÃO

 

O que está realmente em causa na comprovação da tese que Chico Xavier é a reencarnação de Allan Kardec?

 

 

Todos estamos de acordo que o prioritário é a nossa reforma íntima. Para colocar à prova esse esforço, a providência divina coloca no movimento espírita companheiros que não aceitam que nós possamos ter opiniões diferentes das deles, atestando a nossa vigilância, na linha do que Chico Xavier sempre exemplificou: o respeito pelas diferenças, de qualquer ordem que elas sejam.

 

Para esse esforço interior de ser melhor hoje do que fomos ontem, as obras de Kardec e Chico esclareceram-nos e consolaram-nos? E se amanhã, do tripé Jesus, Kardec&Chico quiserem tirar uma das bases? E se o movimento espírita apagar da sua memória genética a vida e obra de Chico no Brasil, como a França se “esqueceu” de assumir o seu compromisso com a vida e obra de Kardec? Estão sendo exercidas influências inferiores muito fortes para que as obras de Chico não sejam consideradas aquilo que são: obras básicas como as de Kardec!

A 3ª revelação sob a égide do Espírito da Verdade é como a vida humana: teve a sua concepção na Espiritualidade Superior e parto no dia 18 de Abril de 1857. A doutrina espírita é um continuum e revivesceu 70 anos depois, a 8 de Julho de 1927, com o início do mediunato de Chico Xavier. Como previsto por Kardec, o espiritismo iria evoluir e nesta fase de amadurecimento, como um dia o codificador sonhou, conheceu uma fase de aceitação em todas as classes sociais, graças à exemplificação do apóstolo do amor: Chico Xavier. A quem interessa que esta etapa fundamental de continuidade da Causa e da Casa Espírita seja abortada? É no edificio doutrinário que as influenciações espirituais subtis pretendem se infiltrar das mais diversas formas.

 

Há vários anos que no movimento espírita brasileiro e português, é cada vez mais evidente a instalação de "espíritas" que desvalorizam a obra e também a vida de Chico. Muitos deles, zeladores da pureza doutrinária, desrespeitam o carácter de Chico apelidando-o de fraco e submisso, ignorantes que são da sua fortaleza de espírito que sempre demonstrou perante tantas provas, muitas delas armadilhadas pelos seus confrades contemporâneos. Outros pretendem humilhá-lo com invenção de suas vivências passadas, com base em especulações misturadas com situações reais, como é típico dos livros apócrifos, para confundir os mais incautos...Mas sem qualquer base nas obras de Kardec e Chico que contrariam essas extrapolações.

 

As trevas não dormem numa época decisiva da Terra. Pensar que nós espíritas estamos imunes a elas é iludirmo-nos. Somos os principais alvos delas e quanto mais subimos nas "hierarquias" de forma personalista mais somos influenciados por elas... Muitos espíritas combatem Chico de forma explícita, mas as descobertas da Ciência e da História traíram-nos. Outros, mais perigosos, fazem-no subtilmente aproveitando a ingenuidade de muitos, desavisados das suas reais intenções, que sem consciência de todo o iceberg doutrinário seguem o mesmo tipo de argumentos utilizados para que haja uma descrença sobre a possibilidade real de Chico ser Kardec.

 

Temos que respeitar e compreender os companheiros que se deixaram influenciar por “lobbies espíritas” subreptícios. Como em velhos regimes, as pessoas desinformadas são manipuladas por muitas cortinas de fumo. Não podemos é ser omissos e coniventes com quem exerce essas influências de forma consciente. Há situações muito graves que sobretudo desde a desencarnação de Chico Xavier têm acontecido no movimento espírita, subrepticiamente por pessoas com graves responsabilidades em federações e outras instituições, com a cumplicidade dos mídia espírita perante os quais os seus lobbies falam mais alto.

 

Numa doutrina que era suposto libertar, muitos dirigentes que controlam os mídia espírita não cumprem os requisitos básicos que a ética jornalística exige, e violam os princípios jurídicos do contraditório e da ampla defesa, ao não ouvir também as outras partes. Foram editadas edições especiais de revistas em que se pretendia “debater” o tema mas as páginas foram enchidas apenas com artigos sempre do mesmo lado - contrário à tese. Vários editores de jornais espíritas, apesar de terem publicado dezenas de artigos no mesmo sentido, são claros ao rejeitar artigos que possam discutir saudavelmente o tema. Outros com o mesmo tipo de critério editorial, censuram comentários públicos nos seus sites, blogs e redes sociais, quando os mesmos não vão de encontro às suas ideias. Quem comete autos-de-fé, prova que não está de boa fé neste tema e tem interesses escusos.

 

Respeito quem acha que o assunto não lhe interessa e silencio perante os que não o estudando opinam sobre pesquisas de quem o faz. Se me permitem eu tenho o direito a pensar que Chico é Kardec e aprendo a ser melhor pessoa estudando a Reencarnação e a Evolução do Espírito de Chico Xavier nas suas diferentes personalidades. Ou essas duas premissas não são bases essenciais do Espiritismo? Determinada versão é perspectiva de alguns? Sim, todas as vivências são íntimas, pessoais e intransmissíveis? Porque eu não posso estudar a vida de um espírito se isso me faz bem?!

 

Se essas pesquisas não fossem úteis para muitas pessoas, Emmanuel não teria testemunhado algumas das suas reencarnações nas obras de Chico. Yvonne Amaral Pereira, não se teria exposto através do relato de várias das suas existências (endividantes) em seus livros. Só para falar no mediunato de Chico e D. Yvonne....Chico Xavier confidenciava a várias pessoas as vidas anteriores dos próprios ou de outros, porque o seu espírito sabia que essas revelações iriam ser úteis para as almas que ele via na intimidade. Verdades? Para os espíritos que testemunharam, sim. Verdade absoluta: Deus.

 

Os “espíritas sofistas” costumam falar de reencarnações de várias personalidades, mas perante as evidências que demonstram que a sua opinião sobre esta tese pode estar incorreta, recorrem ao velho “cliché”: “Isso nem devia ser discutido. O que me interessa é o exemplo do espírito...” Só que o exemplo de Chico Xavier ainda não os sensibiizou para ter a humildade de reconhecer a falibiilidade das suas certezas.

 

A tese de Chico Xavier ser a reencarnação de Allan Kardec não é uma discussão superficial movida pela curiosidade de tentar saber quem é quem. Não está em causa o passado do Espírito, mas sim o futuro da doutrina Espírita! A questão é muito mais profunda, que nos remete para a continuidade da 3ª revelação e como tal devia suscitar nos espíritas uma profunda reflexão.

 

É neste contexto que para nós o assunto é relevante e pertinente. Permitam-nos a liberdade de fazermos uma analogia entre o momento em que o Kardec instalava os alicerces da codificação e os tempos que atravessamos, decisivos na manutenção das bases que Chico Xavier transplantou para o Coração do Mundo de forma a que possamos ser herdeiros da Pátria do Evangelho. No pós- Chico aprendamos com os erros que cometemos na França pós-Kardec. Estudemos a obra “Em Nome de Kardec” de Adriano Calsoni para averiguar de causas anteriores das aflições no ME atual e alertar dos riscos que corremos.

 

POR QUE OS INQUISIDORES REENCARNADOS NO MOVIMENTO ESPÍRITA ESTÃO CONTRA A TESE CHICO-KARDEC

 


Em alguns livros por diferentes médiuns há relatos desde o final do séc. XIX dos bastidores espirituais das trevas para que Kardec não reencarnasse. Sugerimos o estudo profundo da obra “Os dragões” (2009) do espírito Maria Modesto Cravo pelo médium Wanderley Oliveira. “…É certo que nesta condição seu poder seria sensivelmente diminuído, mas esta é uma circunstância natural.”

 

O fato desta obra estar no Index Librorum Prohibitorum Spiritista só demonstra a sua autenticidade. Porque será que todas as obras que defendem a reencarnação de Kardec e naturalmente como Chico Xavier, são censuradas pelos inquisidores? Tal como aquelas que denunciam velhos hábitos dos “intermediários do áquem” que há muito contaminam “o ambiente mediúnico desses intermediários do além” que apesar das suas limitações esforçam-se por assumir os seus compromissos para com a doutrina.

 

É importante realçar que a crítica contra a agressividade dos opositores da tese Chico-Kardec não abrange aqueles companheiros que de forma saudável e construtiva discordam dessa visão. Nós mesmos não acreditávamos nela, mas perante as ínumeras evidências/indícios reconhecemos o nosso equívoco...

 

Da parte deste grupo, todos constatamos o que é publico há pelo menos de 20 anos e não nos podemos omitir nem ser cúmplices de: ataques pessoais, calúnias, julgamentos sobre a idoneidade moral de quem ousa poder pensar diferente, condenações a trabalhos de diversos médiuns com obras feitas no ME, sarcasmos, etc… Por uma questão de compromisso de honra para com Kardec/Chico não entramos nestas faixas vibratórias que nos aproximam das trevas.

"Os tempos estão chegados" para os espíritas acordarem para a realidade muito preocupante do Movimento Espírita (ME) brasileiro e internacional. O livro “Os Dragões” é imprescindível para compreender os bastidores espirituais das trevas: os seus objetivos na fase de transição planetária de forma a promoverem a 3ª Guerra- Nuclear na Terra; as várias correntes religiosas e filosóficas no MEB; as manobras das trevas antes, durante e depois da reencarnação de Allan Kardec como Chico Xavier.

 

(…) Foi quando começou a se espalhar a notícia de que Allan Kardec estaria reencarnando por volta do início do século XX. Um alvoroço estabeleceu-se na Cidade do Poder. As reuniões ordinárias foram canceladas. Os planos suspensos. As negociações paralisadas. Diversos conciliábulos, assembleias dos graduados da organização, foram levados a efeito visando a fortalecer as medidas.

 

(…) A desunião grassava, e na avaliação desse grupo não havia a menor expectativa de que o Espiritismo passasse da primeira década do século em solo brasileiro. Razão pela qual a ideia da volta do codificador apavorou tanto essas comunidades.

 

(…) Isabel de Aragão em diálogo com Dona Modesta:

 

- E os adversários do bem já sabem disso?

 

- Sabem! A maior tormenta das organizações da maldade, desde o desencarne de Allan Kardec, era saber se ele retornaria como havia prometido. Depois de um tempo, correu a notícia de sua reencarnação. O desespero tomou conta das camadas mais organizadas da maldade nas furnas. Procuram por ele até hoje como se fosse um bandido perigoso. Há até recompensa por sua captura. Concentraram esforços na França. O Mais Alto, porém, não dispensa a prudência e tomou as medidas apropriadas.

- Ele retornou?

 

- Sim.

 

- Meu Deus! É... –

 

- Nem pronuncie o nome, dona Modesta! (…)

 

(…) Ao lado das manifestações de pobreza espiritual, o Mestre enviou homens e mulheres que seriam estacas seguras no desenvolvimento de nossas potencialidades e na segurança do patrimônio cultural do legado kardequiano. E para não ensejar novamente o desvio de Sua mensagem, planejou a reencarnação de um missionário cuja tarefa é ser a sentinela do Espiritismo e o exemplo vivo da proposta cristã. Esse missionário é Chico Xavier (…)

 

A credibilidade do livro foi autenticada pela forma como os muitos inquisidores reencarnados no ME se posicionaram perante ele. As máscaras das elites precisam cair, sob o risco grave de cometermos os mesmos crimes religiosos que perpetrámos ao longo de séculos de Cristianismo...em nome de Deus e da “pureza doutrinária” das instituições religiosas em que estávamos. Se a sua instituição proíbe este e outros livros de alerta da Espiritualidade você recebeu o sinal para não se omitir e não ser cúmplice das fogueiras na sua casa espírita. De outra forma, não adianta reclamar perante as cinzas derramadas...

 

Na sequência desta intolerância que persiste há muitos anos no movimento espírita, surgem artigos cujos títulos falam por si: por ex. “Só para fanáticos Chico foi Kardec” e dezenas de outros deste gênero (com estas ou outras personalidades do espírito de Chico Xavier). A postura respectiva é “Em busca da verdade, continuamos as pesquisas sobre as supostas reencarnações de Kardec, para ver até onde vai a falta do bom senso entre alguns espíritas, que mais se parecem com os fiéis fundamentalistas, que bem conhecemos de outras religiões.”


Ficamos com a postura de Kardec: “De todas as liberdades, a mais inviolável é a de pensar, que compreende também a liberdade de consciência. Lançar o anátema contra os que não pensam como nós, é reclamar essa liberdade para nós e recusá-la aos outros, e é violar o primeiro mandamento de Jesus: o da caridade e do amor do próximo” (O Evangelho segundo o Espiritismo, cap.28 - item 51). E com a “Água da Paz” de Chico para comentários de índole pessoal.

 

Observemos novamente este excerto da 1ª notícia de uma nova encarnação de Kardec por Zéfiro: “(…) Mas, ai! a Verdade não será ainda conhecida, nem acreditada, por todos, antes de muito tempo!(…)”. Este conceito ajusta-se perfeitamente na atualidade do ME perante a tese Chico/Kardec.

 

Seguindo o apóstolo Paulo “a letra mata e o espírito vivifica” (2 Cor 3:6), retiremos o espírito da letra nas passagens seguintes na codificação sobre o Auto-de-fé de Barcelona. Quando Kardec utilizar a expressão “Espiritismo ou Doutrina Espírita” substituamo-la por “Espiritismo com Kardec/Chico”. De forma análoga, verifiquemos como o seu conteúdo também continua atual em relação às posturas inquisitoriais do ME contra Chico ser Kardec.

 

Auto-de-fé em Barcelona. Apreensão dos livros (cap. 19 de “Obras Póstumas” – 2ª parte) - Diálogo entre Kardec e o Espírito da Verdade (21 de setembro de 1861, em minha casa; médium: Sr. d’A…)

 

Allan Kardec - (…) Quererás ter a bondade de dizer-me se convirá prosseguir na reclamação para restituição delas?

 

Espírito da Verdade – (…) Mas, ao meu parecer, desse auto-de-fé resultará maior bem do que o que adviria da leitura de alguns volumes. A perda material nada é, a par da repercussão que semelhante fato produzirá em favor da Doutrina. Deves compreender quanto uma perseguição tão ridícula, quanto atrasada, poderá fazer a bem do progresso do Espiritismo na Espanha. A queima dos livros determinará uma grande expansão das ideias espíritas e uma procura febricitante das obras dessa doutrina. As ideias se disseminarão lá com maior rapidez e as obras serão procuradas com maior avidez, desde que as tenham queimado. Tudo vai bem.

 


Propagação do Espiritismo na Espanha após o auto-de-fé de Barcelona - Revista Espírita (Agosto de 1862)

(…) Apenas nove meses são decorridos e já esse auto-de-fé produziu os resultados pressentidos por todos, isto é, acelerou a propagação do Espiritismo naquele país. Com efeito, a repercussão daquele ato, inqualificável neste século, chamou para esta doutrina a atenção de uma multidão de pessoas que dela jamais tinham ouvido falar e a imprensa, fosse qual fosse a sua opinião, não poderia ficar muda. O aparato exibido em tal circunstância era capaz de excitar a curiosidade pela atração do fruto proibido e, sobretudo, pela própria importância dada à coisa, porquanto cada um teria raciocinado que não se procede assim com uma ninharia ou com um sonho vão.

 

Muito naturalmente o pensamento retrocedeu alguns séculos e se tenham lembrado de que, outrora, nesse mesmo país, não apenas se queimavam livros, mas seres humanos. Que poderia, pois, conter tais livros para se tornarem dignos das solenidades da fogueira? Foi o que quiseram saber; e na Espanha o resultado foi o mesmo que em toda parte onde o Espiritismo foi atacado; sem os ataques zombeteiros ou sérios de que foi objeto, contaria dez vezes menos partidários do que tem; quanto mais violenta e repetida a crítica, mais ele se pôs em evidência e se desenvolveu; ataques inofensivos teriam passado despercebidos, ao passo que o brilho do raio desperta os mais entorpecidos; querem ver o que se passa, e é tudo quanto pedimos, convictos antecipadamente do resultado do exame. Isto é um fato positivo, pois cada vez que, numa localidade, o anátema desceu sobre ele do alto do púlpito, temos certeza de ver aumentar o número dos nossos assinantes ou estes surgirem se não os houvesse antes (…)

 

Resquícios da Idade Média - Auto-de-fé das obras espíritas em Barcelona a 9 de outubro de 1861 (Revista Espírita - Novembro de 1861).

 

A dúvida não nos surpreende, mas o fato em si mesmo parece tão estranho ao tempo em que vivemos, está de tal modo longe de nossos costumes que, por maior cegueira reconheçamos no fanatismo, pensamos sonhar ao ouvir dizer que as fogueiras da Inquisição ainda se acendem em 1861, às portas da França. Nestas circunstâncias a dúvida é uma homenagem prestada à civilização europeia e ao próprio clero católico (…) Eis o [final do] relato que nos foi dirigido pessoalmente:

 

(…) “Quando o fogo consumiu os trezentos volumes ou brochuras espíritas, o sacerdote e seus ajudantes se retiraram, cobertos pelas vaias e maldições de numerosos assistentes, que gritavam: Abaixo a Inquisição!

 

(…) Examinando o caso do ponto de vista de suas consequências, diremos, inicialmente, não haver dúvida de que nada poderia ter sido mais benéfico ao Espiritismo. A perseguição sempre foi proveitosa à ideia que quiseram proscrever: exalta a sua importância, chama a sua atenção e a torna conhecida por quantos a ignoravam. Graças a esse zelo imprudente, todo o mundo na Espanha vai ouvir falar do Espiritismo e quererá saber o que é ele; é tudo quanto desejamos. Podem queimar-se livros, mas não se queimam ideias; as chamas das fogueiras as superexcitam, em vez de abafar. Aliás, as ideias estão no ar, e não há Pireneus bastante altos para as deter. Quando uma ideia é grande e generosa encontra milhares de pulmões prestes a aspirá-la. Façam o que quiserem, o Espiritismo já tem numerosas e profundas raízes na Espanha; as cinzas da fogueira vão fazê-la frutificar. Mas não é somente na Espanha que se produzirá tal resultado: o mundo inteiro sentirá o contragolpe. Vários jornais da Espanha estigmatizaram esse ato retrógrado, como bem o merece.

 

(…) Espíritas de todos os países! Não esqueçais esta data: 9 de outubro de 1861; será marcada nos fastos do Espiritismo. Que ela seja para vós um dia de festa, e não de luto, porque é a garantia de vosso próximo triunfo!

 

Entre as numerosas comunicações que os Espíritos ditaram a respeito, citaremos apenas as duas seguintes, dadas espontaneamente na Sociedade de Paris. Elas resumem as causas e todas as suas consequências.

 

“(…) O Espiritismo tornou-se conhecido de todos; logo será julgado e posto em prática. Quanto mais perseguições houver, tanto mais depressa esta sublime doutrina alcançará o apogeu. Seus mais cruéis inimigos, os inimigos do Cristo e do progresso, atuam de maneira que ninguém possa ignorar a permissão de Deus, dada àqueles que deixaram esta Terra de exílio, de voltarem aos que amaram. Ficai certos: as fogueiras apagar-se-ão por si mesmas; e se os livros são lançados ao fogo, o pensamento imortal lhes sobrevive.” - Dollet

 

“Era necessário que algo ferisse violentamente certos Espíritos encarnados, a fim de que se decidissem a ocupar-se desta grande doutrina que vai regenerar o mundo. Nada é feito inutilmente em vossa Terra. Nós, que inspiramos o auto-de-fé de Barcelona, sabíamos perfeitamente que assim agindo daríamos um grande passo à frente. Esse fato brutal, inacreditável nos tempos atuais, foi consumado com vistas a chamar a atenção dos jornalistas que se mantinham indiferentes diante da profunda agitação que tomava conta das cidades e dos centros espíritas. Eles deixavam dizer e fazer, mas, obstinados, faziam ouvidos de mercador, respondendo pelo mutismo ao desejo de propaganda dos adeptos do Espiritismo. Queiram ou não, é preciso que hoje falem; uns, constatando o histórico do caso de Barcelona, outros o desmentindo, ensejaram uma polêmica que fará a volta ao mundo e da qual só o Espiritismo aproveitará. Eis por que hoje a retaguarda da Inquisição praticou o seu último auto-de-fé, porque assim o quisemos.” - São Domingos

 

Apesar de sabermos que haverá mais autos-de-fé no movimento espírita (ME), um Santo Domingo para todos! A Espiritualidade Superior está supervisionando e como diz sempre a Dra.Marlene Nobre,  “Jesus está no leme!”






Enviado por Geraldo Lemos Neto / Vinha de Luz Editora - Nuno Emanuel / SP (Artigo postado ipsis verbis) - Via Facebook
22/05/2016
 


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