Em “O Espírita Mineiro”, nº 172, maio/julho de 1977, perguntam: "Chico, a que espírita do Brasil devemos o lançamento do seu primeiro
livro mediúnico?" “Tivemos em Manoel Quintão, o nosso
inesquecível amigo da Federação Espírita Brasileira, o apoio decisivo
para o lançamento de “Parnaso de Além Túmulo”, o primeiro livro de
minhas modestas faculdades mediúnicas, em 1932. Desde o início de minhas
atividades na seara espírita, encontrei nele um orientador, cuja
dedicação não posso esquecer. De uma bondade infatigável, de uma
paciência sem limites para comigo, Manoel Quintão foi para mim, desde o
nosso primeiro contato, um mentor amigo e um guia paternal, que vive
constantemente em meu culto pessoal de carinho e gratidão” (“Chico
Xavier - Mandato de amor” – cap. Manoel Justiniano Quintão, um amigo). Na apresentação de “Chico Xavier: O Primeiro Livro” Geraldo Lemos Neto
diz-nos: “(…) Sabemos de Chico Xavier que em breve tempo aquelas
belíssimas produções poéticas chamaram a atenção de dedicado servidor da
Federação Espírita Brasileira (FEB), na época seu vice-presidente, o
Sr. Manuel Quintão. Profunda amizade uniu o jovem médium de Pedro
Leopoldo ao eminente espírita do Rio de Janeiro, reatando, então, os
laços de afeto de vidas passadas (...) Digno de nota é o fato
de Chico Xavier revelar ao seu sobrinho-neto, Sérgio Luiz, que Manuel
Quintão fora, em vidas passadas, o discípulo de João Evangelista e de
Ignácio de Antioquia na cidade de Esmirna, na província romana da Ásia,
ocasião em que envergou a personalidade de Policarpo de Esmirna. O
próprio Manuel Quintão fora informado pelo Chico dessa revelação
espiritual e em um de seus últimos artigos doutrinários escreveu para
concluir: “Policarpiando…” Temos conosco, por especial obséquio
do sobrinho-neto de Chico Xavier, Sérgio Luiz Ferreira Gonçalves, os
originais das belíssimas cartas que Manuel Quintão escreveu a Chico
naqueles primeiros tempos. Delas destacamos alguns interessantes
trechos, que ilustram o apoio e o esclarecimento que o jovem Chico teve
de Manuel Quintão (...)” Que laços passados uniam estes discípulos do
Cristo?...Recordemos que a obra de Chico demonstra que Kardec (Chico
Xavier) é João Evangelista, "o discípulo amado do Cristo"
Haroldo Dias em suas prelecções evangélicas, relembra que o escravo
Nestório (reencarnação de Emmanuel descrita em “50 anos depois”), quando
criança ouviu a pregação do Evangelho pela boca de João Evangelista e
teve como mentor o grande Policarpo de Esmirna, que substituiu João após
o seu desencarne. Aqui terá começado o compromisso conjunto com o
Cristianismo dos espíritos de Emmanuel e João Evangelista, que se
prolonga até aos nossos dias… Recordemos a conversa de Geraldo Lemos Neto
em Uberaba com Chico Xavier. Falando sobre a volta de Emmanuel, Chico
confidenciou-lhe: "Geraldinho, o nosso compromisso, meu e de Emmanuel,
com o Espiritismo na face da Terra tem a duração de três séculos, e só
terminará no final do século XXI ."
| Enviado por Geraldo Lemos Neto / Vinha de Luz Editora - Nuno Emanuel / SP (Artigo postado ipsis verbis) - Via Facebook - Imagem in http://www.febnet.org.br/blog/geral/noticias/efemeride-manuel-quintao/
28/05/2016
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