Em seu quinto ano de temporada com o espetáculo de sucesso de público “Allan Kardec – Um olhar para a eternidade” – já visto por cerca de 200 mil pessoas em apresentações por mais de 80 cidades do Brasil -, a Arantes e Ama Produções dão pontapé inicial a mais um projeto que promete repetir o mesmo empenho. A peça “O Cândido Chico Xavier”, de Flávio Serra, estreia 2 de maio, no Teatro Vannucci (Shopping da Gávea). A direção é da talentosa Ana Rosa, que também dirige “Allan Kardec” e “Violetas na janela” – esta última é sucesso há cerca de 20 anos. No elenco: Rogério Fabiano, Érica Collares, Ana Carolina Rainha, Cláudio Gardin e Antônio Pina – todos atuam em “Allan Kardec”. A peça ficará em cartaz às terças e quartas, às 21h, e às quintas-feiras, às 18h. Com temporada prevista até 27 de julho. A classificação é livre.
“O Cândido Chico Xavier” narra a vida do médium, filantropo e um dos mais importantes expoentes do espiritismo, o Francisco Cândido Xavier. De sua infância à morte, com o passo a passo de sua fé e da dedicação à Doutrina Espírita, dos seus estudos e do seu desenvolvimento da psicografia. Para Ana Rosa, dirigir a peça é muita responsabilidade, mas, também, uma felicidade, pois conheceu Chico Xavier. “Dirigir uma peça sobre Chico Xavier é uma responsabilidade enorme. Tive o prazer e a alegria de conhecer o Chico pessoalmente e, felizmente, comecei a estudar o Espiritismo há mais de 40 anos. O trabalho de direção nessa trilogia “Violetas na janela”, “O Cândido Chico Xavier” e “Allan Kardec – Um olhar para a eternidade”, é, em parte, resultado de todos esses anos na Doutrina Espírita. Acho, inclusive, que ‘o pessoal lá de cima’ me dá uma força tremenda na retaguarda”, diz Ana, que, recentemente, estava no ar na novela da nove da Globo “A lei do amor”. Em 1997, ela entrou para o Guiness Book como a atriz recordista de telenovelas.
Ana Rosa torce por uma trajetória bem longa: “Minha expectativa é de que ‘O Cândido’, uma homenagem ao Chico, alcance o objetivo de mostrar a quem não o conhece a magnitude desse espírito e de difundir a sua obra. Espero que o espetáculo tenha uma carreira longa, como os dois outros dirigidos por mim”. Em cena, o público poderá conferir a história emocionante desse brasileiro, nascido de uma família humilde, na cidade de Pedro Leopoldo (interior de Minas Gerais), que perdeu a mãe ainda menino; os abusos que sofreu de sua madrinha, que cuidou dele por um tempo; e a perseguição que aguentou daqueles que não acreditavam em seu dom de ver e ouvir espíritos. Numa das passagens do texto que a plateia verá, certa vez, o padre Scarzelli, descrente do talento de Chico, o mandou rezar mil Ave-Marias por conta do que ela taxava como “fantasias de menino”.
O Cândido Chico Xavier (foto: Guillemo Luis)
Mais que uma missão de amor, o ator Rogério Fabiano, que encarna Chico Xavier na ficção, considera o novo projeto uma mensagem de esperança. “Depois de cinco anos de ‘Kardec’, levar a vida de Chico para os teatros continua sendo uma mensagem de paz, de um mundo melhor, de fé, de bondade das pessoas com o mundo e de ajuda ao próximo. O Chico, um grande homem, representa muito a esperança, e é uma missão muito especial, porque a peça tem compromisso com a verdade”, frisa ele, também produtor.
O texto, claro, relata o contato e a adesão de Chico à Doutrina Espírita, aos 17 anos, quando iniciou no estudo do Espiritismo. A partir daí, dedicou-se a ajudar os mais necessitados – nem mesmo a catarata obscura, aos 21, o impediu de seguir em frente. Por sua mediunidade começou a psicografar mensagens que foram publicadas em jornais. O encontro com seu mentor espiritual Emannuel, a parceria longa com o também médium Waldo Vieira, a indicação ao Prêmio Nobel da Paz e os mais de 400 livros escritos, todos com rendas revertidas à caridade, são muitos dos momentos marcantes.
Serviço:
“O Cândido Chico Xavier” – Estreia 2 de maio.
Texto: Flávio Serra. Direção: Ana Rosa. Elenco: Rogério Fabiano, Érica Collares, Ana Carolina Rainha, Cláudio Gardin e Antônio Pina. Sinopse: a vida do médium, filantropo e um dos mais importantes expoentes do espiritismo, o Francisco Cândido Xavier. De sua infância à morte, com o passo a passo de sua fé e da dedicação à Doutrina Espírita, dos seus estudos e do seu desenvolvimento da psicografia.
Terça e quarta, às 21h, e quinta às 18h
Ingresso: R$ 70
Duração: 90 minutos
Classificação: livre
Temporada prevista até 27 de julho
Teatro Vannucci – Rua Marquês de São Vicente 52, Gávea (Shopping da Gávea) – Telefone: 2274-7246
Funcionamento da bilheteria: terça a domingo das 14h às 21h
Capacidade: 400 espectadores
FICHA TÉCNICA
Texto: Flávio Serra
Direção: Ana Rosa
Elenco: Rogério Fabiano, Érica Collares, Ana Carolina Rainha e Antônio Pina
Direção de Arte e Luz: Guillermo Luis
Iluminação: Carlos Alberto Boschini
Operador de Luz e Vídeos: Marcelo Pirillo
Cenário, figurinos e adereços: Francisco Emanuel Leite
Produção: Érica Collares e Rogério Fabiano