Hoje, 8 de julho de 2017, comemoramos o transcurso do aniversário da primeira reunião mediúnica espírita-cristã em que Chico Xavier, numa noite fria de Pedro Leopoldo, Minas Gerais, psicografou sua primeira mensagem, escrita por um amigo espiritual em 17 páginas de instruções evangélicas e doutrinárias.
Nove décadas se passaram desde aquela memorável noite, que se consubstanciou em um inesquecível marco para a Doutrina dos Espíritos na face da Terra, dando cumprimento à promessa de Nosso Senhor Jesus Cristo de que nos enviaria outro Consolador para nos esclarecer e consolar, fazendo-nos lembrar de tudo quanto ele havia nos dito há dois mil anos, e também dando sequência à obra da codificação espírita do trabalho basilar de Allan Kardec, no século XIX.
Hosanas ao apóstolo da renovação humana, que foi e continuará sendo para nós o querido Chico Xavier!
Passados 90 anos daquela noite imorredoura, um trabalho ciclópico, enciclopédico, verteu da Vida Maior para a face terrestre, através de 500 livros até hoje publicados de suas psicografias, psicofonias e entrevistas, trazendo-nos informações, esclarecimentos e revelações impressionantes acerca da vida, do ser, do destino, da dor, da sobrevivência do espírito após a morte do corpo físico, da influência dos espíritos em nossas vidas, da mediunidade, da organização da vida espiritual em seus diversos planos existenciais, da pluralidade das existências, da lei de causa e efeito, ação e reação, da lei de justiça, amor e caridade, da pluralidade dos mundos habitados.
Foram romances épicos sobre a história humana e, em especial, sobre a história do Cristianismo.
Foram tratados científicos sobre a mediunidade e a vida espiritual.
Foram ensaios evangélicos e ensaios doutrinários.
Foram cartas, contos, apólogos, crônicas, dissertações de cunho ético e moral.
Foram compêndios líricos de poemas, sonetos, trovas, de liras imortais.
Foram cartas consoladoras e instrutivas de cunho familiar e coletivo.
Foram canções que se imortalizaram na voz de grandes expoentes da música brasileira.
Foram textos e estórias que se transformaram em peças de teatro, novelas e filmes cinematográficos, encantando milhões de criaturas ao redor do mundo.
Hoje essa obra está sendo estudada nas universidades, em diversas dissertações de Mestrado e teses de Doutorado, no campo das Ciências e das Artes, e auguro que ainda um dia será tida pela humanidade terrestre inteira como um marco, um divisor de águas entre o passado de expiações e de provas da vida terrena para o alvorecer de uma nova era de regeneração para os povos da Terra.
Vivas a Chico Xavier!
Vivas a Jesus Cristo!
Vivas a Deus!
Geraldo Lemos Neto
Pedro Leopoldo, 8 de julho de 2017
