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Notícia

Olavo Escobar Borges: “Chico Xavier vivenciou a Doutrina Espírita que ele mesmo codificou”.


 Olavo Escobar Borges (Uberaba, MG. 19/8/1917 – 22/5/2010) foi diretor do Departamento de Mediunidade da Aliança Municipal Espírita de Uberaba,dirigente do Centro Espírita Adelino de Carvalho, da Comunhão Espírita Cris­tã e do Grupo Espírita Bittencourt Sampaio em Uberaba.

Odontólogo e sempre chamado de “Doutor Olavo” foi um exemplo de dedicação e perseverança no movimento espírita mineiro, de acordo com um dos seus discípulos - Carlos Fernandes. Foi companheiro de outras grandes almas do Espiritismo Uberabense: Antônio Fonseca de Abreu, Jarbas Leone Varanda, Inácio Ferreira, Adroaldo Modesto Gil, Emanoel Martins Chaves (“seu” Lilito”, a iluminada Antusa e …Chico Xavier.

Era referência central de estudos quando o assunto era movimento espírita, espiritismo e mediunidade. Dr Olavo preparava com brio as suas palestras explicando a obra e o pensamento de Allan Kardec e Chico Xavier. Com sua esposa Dora Borges formou um casal espírita de referência para a juventude. Sensibilizaram muitas famílias para o Culto Evangélico no Lar, participando das reuniões iniciais até sentirem que os moradores fariam essa atividade sem a sua presença.  

Fonte: http://www.carlosfernandes.prosaeverso.net/visualizar.php?idt=2907469

 

No dia de finados (2/11/2017) recebemos um e-mail do estimado amigo Bittencourt di Nápoli, que com sua família conviveu com Chico Xavier em Monte Carmelo e Uberaba: “Estou-lhe enviando uma mensagem do espírito do Dr. Olavo Escobar, um militante espírita de Uberaba, psicografada pelo mano Allan Kardec em 2012. Ela estava num canto de uma pasta.”

        A Vitrine da Doutrina Espírita

        A vitrine da Doutrina Espírita é a sua bandeira: Fora da Caridade não há salvação.

         A redenção pelo amor é o Espírito do Espiritismo.

         O modelo do Consolador Prometido por Jesus é o Amor vivenciado hoje para o amanhã que todos aguardamos: a vitória do Planeta em sua Regeneração.

         O espírita é convidado a amar, mesmo a aqueles que não o amam.

         O cristão Espírita é trabalhado em seu íntimo na fé, aquela  que é capaz de enfrentar face a face a razão.

         O Espírito do Espiritismo é a libertação do espírito através da caridade, da benevolência, da beneficência, do espírito de sacrifício para que o outro encontre também um caminho de Paz e Luz.

         Sintetizamos a Doutrina Espírita na vida de Chico Xavier: a ação de um homem que muito amou e que muito ama. Desgastou seu corpo interessado constantemente em ajudar o outro a melhorar a sua vida no prisma de Jesus.

         Chico Xavier viveu Jesus inteiramente, viveu o Consolador Prometido, consolando o povo, dando alento às mulheres sofredoras, a pais aflitos, aos filhos desamparados e às filhas desiludidas.

         Nosso médium, Chico, de Pedro Leopoldo a Uberaba, vindo da França de luzes para a humildade de Minas Gerais, sem títulos, sem nome conhecido, veio vivenciar a Doutrina Espírita que Ele mesmo codificou.

         Busquemos segui-lo, pois, quem segue Chico Xavier, segue a Jesus, Nosso  Mestre e   Senhor, pois a sua vida é a expressão inteira da caridade conforme Jesus nos ensinou.

 

Olavo Escobar Borges

Psicografia de Allan Kardec R. Nápoli.

Brasília, 17.06.2012.

 

[grifos nossos]

 

Os médiuns Bittencourt e Allan Kardec Rezende di Nápoli, tal como o irmão Allan Eurípedes são dirigentes da Federação Espírita do Distrito Federal – Brasília e membros do Conselho Superior da Federação Espírita Brasileira (FEB) há muitos anos em sucessivas direções da FEB.

 

Em 1977, o Dr. Olavo Escobar Borges proporcionou o primeiro contato de Carlos Baccelli com Chico Xavier, convidando-o para fazer comentários evangélicos na Comunhão Espírita Cris­tã.

Do livro “Diálogos com Dr. Inácio” (2012) do espírito Inácio Ferreira, pelo médium Carlos Baccelli, ouçamos a conversa de Olavo Escobar e Dr. Inácio no Cap. 7 - Chico e as Árvores:

Dias atrás, efetuei uma visita ao confrade Olavo Escobar Borges, um dos baluartes do Espiritismo em Uberaba, recentemente desencarnado.

Abraçamo-nos e, descontraidamente, começamos a conversar.

Após ter cumprido, nos últimos anos, difícil resgate de natureza cármica, Olavo estava feliz e já completamente lúcido.

— Pois é, Doutor - disse-me ele -, eu não esperava pela prova que, praticamente, tirou-me de circulação... Sofri aquele aneurisma e fiquei com graves sequelas no campo da memória.

— O espírita não é um privilegiado, certo?! Eu também padeci com um enfisema pulmonar que, durante muitos anos, reduziu-me a capacidade respiratória. Por vezes, eu me sentia um peixe fora d'água, buscando ar, quase sem encontrá-lo...

Então, no intuito de consolar a nós dois, acrescentei: - Veja o caso de nosso Chico, que, principalmente nos últimos dez anos no corpo, padeceu tantas limitações... Quem está na Terra, Olavo, não tem como escapar às injunções da vida material - se bem que, entre nós e o Chico, a diferença seja mais ou menos a do farolete para o Sol...

O companheiro sorriu, confortado, e contou:

- Doutor, o senhor sabe que o Chico, não raro, tinha o hábito de pedir a um amigo que, de quando em quando, o levasse de carro até a um arvoredo próximo à cidade...

— Não! - respondi.

— Quando se sentia mais enfraquecido fisicamente ou mesmo necessitando de superar este ou aquele abatimento, ele estimava ir até a um pequeno bosque nas imediações de Uberaba... Em lá chegando, ele descia do carro e se abraçava, de preferência, ao tronco das árvores mais velhas...

Após ligeira pausa, Olavo prosseguiu narrando:

- Ele se abraçava a uma, se abraçava a outra... Acariciava o tronco das árvores, conversava com elas... E saía, completamente revigorado!...

- Que coisa! - exclamei, incomodado. — Fico imaginando se alguém passasse e visse a cena...

É verdade, Doutor! Mas ele não se importava... O senhor sabe como era o Chico!

Olavo, você me faz lembrar de algo muito significativo! Sabe que quem tinha esse hábito de se abraçar às árvores, notadamente ao carvalho, eram os druidas?!...

- Quê?! - redarguiu, surpreso, o amigo que, durante décadas, fora Diretor do Centro Espírita "Adelino de Carvalho".

- É isso mesmo! - esclareci. — Os druidas acreditavam que, pela raiz, a árvore absorvia a energia telúrica, isto é, da Terra, e que, por sua copa frondosa, recolhia as emanações do Cosmos...

- Então, a nossa tese de que Chico era Kardec?...


- Confirma-se, meu caro, até mesmo no hábito que, como antigo sacerdote druida, ele tinha de abraçar uma simples árvore! A única diferença foi que, como nos arredores de Uberaba não mais havia carvalhos, ele, com certeza, se contentava em abraçar uma generosa mangueira ou um oleífero eucalipto mesmo!...

[grifos nossos]






Enviado por Geraldo Lemos Neto - Vinha de Luz Editora - Nuno Emanuel - Portal Despertar - Artigo postado "ipsis verbis"
20/11/2017
 


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