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Notícia

Artigo de Martins Peralva: “Evangelho puro, puro Evangelho – Na direção do Infinito”



Artigo. A partir desta semana, o Jornal da Cidade BH preparou lançamentos, periódicos, de artigos do escritor, expositor e articulista José Martins Peralva Sobrinho, ou simplesmente Martins Peralva, como era conhecido. Ele, que foi um dos grandes representantes do movimento espírita no Brasil, escreveu os seguintes livros: “Estudando a mediunidade”, “Estudando o Evangelho”, “O Pensamento de Emmanuel”, “Mediunidade e evolução”, editados pela Federação Espírita Brasileira (FEB), e “Mensageiros do bem”, editado pela UEM.

Os artigos que serão publicados no JCBH, fazem parte do livro “Evangelho puro, puro Evangelho – Na direção do Infinito”. Trata-se uma coletânea de textos disponibilizados nos jornais “O Luzeiro”, periódico de sua terra natal, Sergipe, “Síntese” e “Estado de Minas”, ambos de Minas Gerais, e na revista “Reformador” da FEB. Geraldo Lemos Neto, responsável pelo Vinha de Luz — Serviço Editorial, foi quem coletou o material com a família Peralva, para que a comunidade espírita tivesse a oportunidade de conhecer mais de perto Martins Peralva.

José Martins Peralva Sobrinho

Nascido em 1º de abril de 1918, em Buquim, cidade do sul de Sergipe, Martins Peralva, teve seu primeiro contato com o meio espírita na União Espírita Mineira, levado por Virgílio Pedro de Almeida. Em seguida, passou a trabalhar com Maria Philomena Aluotto Berutto (Dona Neném), Camilo Chaves, Bady Elias Cury, Oscar Coelho dos Santos, Raul Pompéia, José Alves Neto, Efigênio Salles Vitor, dentre outros. Simultaneamente, abraçou tarefas doutrinárias no Centro Espírita Célia Xavier, ao lado de Virgílio Almeida, Ederlindo Sá Roriz, Aderbal Nogueira Lima, José Pedro Xavier, Arnon Lopes Moreno e Antônio Rodrigues.

Em setembro de 1949, ele chegou a Belo Horizonte, momento em que a Mocidade Espírita “O Precursor”, contava apenas seis meses de existência. Integrando-se ao movimento moço, foi um dos mentores da Mocidade. Foram também mentores Bady Raimundo Curi, Raul Pompéia, Virgílio Almeida e Maria Philomena Berutto.

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Em 1964, depois de participar do Centro Espírita Célia Xavier durante 15 anos ininterruptos, fixou-se na União Espírita Mineira, exercendo os cargos de 1º Secretário e, posteriormente, os de Vice-Presidente, Secretário de O Espírita Mineiro, Diretor do Departamento de Doutrina e Divulgação e Diretor-Executivo do Conselho Federativo Espírita de Minas Gerais. Além disso, Martins Peralva foi membro do Conselho Geral e Secretário do Abrigo Jesus, sócio-efetivo do Hospital Espírita André Luiz e 2º Secretário do Centro Espírita Luz, Amor e Caridade.

Em 1963, apresentou na XVI Concentração de Mocidades Espíritas do Brasil Central e de São Pauloo trabalho intitulado “O Comportamento do Jovem em face do Problema Sexual”, que teve grande repercussão.

José Martins Peralva Sobrinho desencarnou no dia 3 de setembro de 2007, aos 89 anos e foi sepultado no dia seguinte, no Cemitério da Colina, em Belo Horizonte.

Leia abaixo o primeiro artigo do livro “Evangelho puro, puro Evangelho – Na direção do Infinito”:

Na seara

Não pode existir concepção mais prejudicial ao progresso da humanidade, sob o ponto de vista moral e espiritual, que a do materialismo. A negação da vida além-túmulo, da verdadeira vida, e a glorificação da matéria, essa substância que não tem outra existência senão aquela que se inicia num berço alcatifado ou numa enxerga humilde para eliminar-se e reduzir-se a pó na escuridão de uma sepultura, além de constituir uma contraposição a tudo quanto o Cristo ensinou na sua peregrinação divina representa, principalmente, um atentado à teoria da evolução moral, porque incentiva o homem à prática de atos inconfessáveis.

O materialismo anula no homem o dever de ser bom e honesto, porque ele não vê nenhuma possibilidade de ressarcir, no futuro, os males e os erros que tenha feito ou possa fazer.

A teoria da sobrevivência da alma, das suas realizações progressivas depois da morte corpórea, incentiva o homem a fazer algo de meritório em benefício do próximo, ao passo que o conceito de que o ciclo da vida termina com o último suspiro isenta-o da responsabilidade moral de não continuar faltoso.

Materializemos um exemplo: se uma criatura comete um crime contra a vida de seu semelhante, contra a pátria, contra a sociedade, enfim, e não sofre qualquer corretivo, naturalmente que se sentirá à vontade para a realização de novos crimes, de novas faltas. Se, ao contrário, os tribunais humanos condenaram-na convenientemente, decerto que a criatura faltosa se esforçará para não reproduzir os erros que lhe acarretaram tantos sofrimentos.

No plano espiritual acontece o mesmo. Tendo a certeza de que tudo quanto possa fazer de mal será resgatado incondicionalmente, segundo a lei da palingenésia, pois ninguém daqui sairá para mundos melhores sem pagar o último ceitil, a criatura humana naturalmente se receiará de praticar o mal, concorrendo com essa abstinência para a sua regeneração moral e da própria humanidade.

O materialismo é contrário, portanto, às leis divinas.


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PERALVA SOBRINHO, José Martins; PERALVA, Basílio (Org.). Evangelho puro, puro Evangelho – Na direção do Infinito. Belo Horizonte: Vinha de Luz Editora, 2009. p. 29-30.




In: https://www.jornaldacidadebh.com.br/sociedade/artigo-de-martins-peralva-evangelho-puro-puro-evangelho-na-dimensao-do-infinito/
02/10/2019
 


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