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Notícia

8º artigo de Martins Peralva: “Evangelho puro, puro Evangelho – Na direção do Infinito”



Artigo. O Jornal da Cidade BH preparou lançamentos, periódicos, de artigos do escritor, expositor e articulista José Martins Peralva Sobrinho, ou simplesmente Martins Peralva, como era conhecido. Ele, que foi um dos grandes representantes do movimento espírita no Brasil, escreveu os seguintes livros: “Estudando a mediunidade”, “Estudando o Evangelho”, “O Pensamento de Emmanuel”, “Mediunidade e evolução”, editados pela Federação Espírita Brasileira (FEB), e “Mensageiros do bem”, editado pela UEM.

Os artigos que publicados no JCBH, fazem parte do livro “Evangelho puro, puro Evangelho – Na direção do Infinito”. Trata-se uma coletânea de textos disponibilizados nos jornais “O Luzeiro”, periódico de sua terra natal, Sergipe, “Síntese” e “Estado de Minas”, ambos de Minas Gerais, e na revista “Reformador” da FEB. Geraldo Lemos Neto, responsável pelo Vinha de Luz — Serviço Editorial, foi quem coletou o material com a família Peralva, para que a comunidade espírita tivesse a oportunidade de conhecer mais de perto Martins Peralva.

Comentando o Evangelho II

30 | novembro | 1956

“Eu sou a luz do mundo.” — Jesus

Decorridos vinte séculos da presença de Jesus na Terra, percebe-se, tristemente, que a divina personalidade do Mestre ainda não foi compreendida. Observa-se, no contato com pessoas de várias crenças religiosas, que diminuto número delas faz ideia da posição espiritual do divino Amigo. Há muitas razões para que cheguemos à semelhante conclusão.

A maneira como a maioria das criaturas a ele se refere, incluindo-o, inclusive, nas mais superficiais conversações, revela esse lastimável desconhecimento. Quantas vezes o nome do Cristo aparece até no anedotário inexpressivo, ou nas historietas destituídas de qualquer significado educativo! Muita vez, surpreendemo-nos com pessoas que fazem as mais absurdas comparações envolvendo a pessoa augusta e soberana do Cristo, nas quais o divino Senhor aparece ao lado de Buda e Sócrates, Ghandi e Spinoza. E o que mais admira — ou, talvez, o que menos admira — é que tais comparações se originam de pessoas intelectualizadas…

Certa vez, ouvimos um espírita iniciar uma palestra dizendo: “Há vinte séculos surgiu no mundo um indivíduo…” e foi por aí afora, bem intencionado, honesto, mas profundamente desrespeitoso, no tocante à figura augusta do Cordeiro de Deus. Essa designação — indivíduo — nunca mais saiu de nossa lembrança. E já lá se vão para mais de 10 anos…
Comparar Jesus a homens falíveis, embora portadores de grande sabedoria e bondade, além de constituir lamentável e desrespeitoso engano, demonstra como somos incapazes de situar o divino Mestre no seu justo lugar, no trono de glória a que faz jus pela sua posição de redentor da humanidade, de espírito eleito, escolhido por Deus para dirigir a organização planetária.

Se quisermos ter uma pálida ideia de quem é Jesus, basta nos lembrarmos de que, segundo afirmam as espíritos, pouquíssimas entidades, das mais iluminadas, o têm visto na sucessão dos séculos, embora a sua divina presença se faça sentir, em todos os quadrantes da Terra, através dos seus sublimes mensageiros.

É preciso que os espíritos venham nos dar tais notícias, a fim de que modifiquemos a atitude de inexplicável familiaridade ante aquele que simboliza — nós escrevemos simboliza — para os habitantes da Terra, o próprio Deus, dada a sua perfeita e completa identidade com o pensamento e a vontade do Criador. É preciso que os amigos espirituais venham dizer que, no meio de bilhões de almas, encarnadas e desencarnadas, raríssimas desfrutaram da suprema ventura de ter visto o Mestre.

No programa de preparação de nossas almas para as longas jornadas evolutivas, um dos pontos básicos, a nosso ver, deve ser o de amá-lo profundamente, considerando-o a mais completa figura espiritual que o mundo já conheceu. Essa nos parece ser a única atitude que devemos cultivar ante a incomparável e sublime majestade daquele que, referindo-se a si mesmo, afirmou: “Eu sou a luz do mundo”.
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Fonte: PERALVA SOBRINHO, José Martins; PERALVA, Basílio (Org.). Evangelho puro, puro Evangelho – Na direção do Infinito. Belo Horizonte: Vinha de Luz Editora, 2009. p. 47-48.

Nota da Editora: Jornal Síntese, 30 de novembro de 1956. Coluna de Martins Peralva, “Comentando o Evangelho”. O jornal Síntese era um quinzenário mineiro, sediado em Belo Horizonte, e tinha como diretor o Sr. Noraldino de Mello Castro, secretário Sr. Henrique Rodrigues, redator Rubens C. Romanelli e gerente Virgílio P. Almeida.

https://www.jornaldacidadebh.com.br/sociedade/martins-peralva/
02/12/2019
 


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