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Notícia

Próxima obra psicografada por Chico Xavier a ser adaptada para o cinema é "Os mensageiros", sequência de "Nosso Lar", na qual alguns espíritos do bem retornam à Terra para cumprir novas missões




In: http://valintim.blogspot.com/

Nosso Lar, o filme espírita baseado na obra de Chico Xavier, recentemente lançado e exibido em todas as capitais brasileiras, acumulou U$ 16,3 milhões em quatro semanas em cartaz e levou mais de 3 milhões de expectadores aos cinemas. Tanto sucesso levou a produção a programar uma continuação. A próxima obra a ser adaptada é "Os mensageiros", sequência de "Nosso Lar", na qual alguns espíritos do bem retornam à Terra para cumprir novas missões.

A mesma equipe do atual fenômeno de bilheteria começa a trabalhar em 2011 no projeto. "Queremos manter o mesmo padrão de qualidade do primeiro. Será novamente um filme com muitos efeitos especiais", antecipa o diretor Wagner de Assis. A saga espírita, no entanto, pode não terminar por aí. Existe a vontade de levar para os cinemas do país a obra completa de André Luiz, que inclui outros 14 livros que podem ser condensados num mesmo filme.

Publicado em 30.09.2010 | FONTE: http://www.portalguaratiba.com.br/2010/noticias/300909_parte_do_filme_nosso_lar_foi_rodado_em_guaratiba.html



Título: "OS MENSAGEIROS" – 51 capítulos; 268 páginas
Autor: espírito ANDRÉ LUIZ (pseudônimo espiritual de um consagrado médico, que exerceu a Medicina no Rio de Janeiro)
Psicografia: FRANCISCO CÂNDIDO XAVIER (concluída em fevereiro de 1944)
Edições: primeira edição em 1944, pela Federação Espírita Brasileira (Rio de Janeiro/RJ); em Novembro/2001: 37ª Edição (490° milheiro)
Conteúdo doutrinário: o autor alerta aos médiuns quanto à necessidade da prática dos ensinamentos na esfera íntima, evitando surpresas negativas, quando do retorno ao plano espiritual.

A obra se desdobra em três partes distintas:

1ª parte - Do Cap. 1 ao 13:
- Testemunhos de médiuns (desencarnados) que, tendo partido do "Nosso Lar", com tarefas específicas, não conseguiram cumpri-las - no retorno, seus relatos são pungentes e esclarecedores.

2ª parte - a partir do Cap. 14 - Descrição de atendimentos prestados a encarnados e a desencarnados pela equipe de mensageiros do "Nosso Lar".

3ª parte - a partir do Cap. 33 - André Luiz e Vicente, sob comando do protetor Aniceto, após estágio no "Centro de Mensageiros", partem em caravana, do "Nosso Lar", para a Crosta (plano terreno). A meio caminho, pernoitam no "Posto de Socorro", onde A. Luiz realiza um proveitoso estágio. Ali conhecem amigos espirituais responsáveis pelo “Campo da Paz” (colônia próxima ao Posto de Socorro). A seguir, os três se dirigem à crosta, onde permanecem por uma semana, num lar humilde, verdadeira oficina do “Nosso Lar” na Terra, participando de atendimentos a
encarnados e desencarnados, sobressaindo preciosos ensinamentos sobre reuniões mediúnicas.

SINOPSE - Capítulo a capítulo

Cap. 1 – Renovação – O autor espiritual narra sua transformação, após ter se desprendido “dos laços inferiores que o prendiam às atividades terrestres”. “Descobriu-se”, diz jubiloso. Mas, a par da renovação mental, experimentava um vazio formado pelos sentimentos do mundo, dos quais se desprendera. Sem o lar, a esposa e os filhos amados, aos quais frequentemente visitava, seu coração era “um cálice luminoso, porém vazio”. É aconselhado por uma devotada amiga a frequentar cursos no Ministério da Comunicação, para posteriormente prestar concurso na Terra.

Cap. 2 – Aniceto – A. Luiz é apresentado ao Instrutor Aniceto, que adverte que ali, na “Instituição do Homem Novo” são admitidos apenas candidatos compromissados em servir, calando reclamações. Aniceto, dentre outras atividades, tem um quadro suplementar de cinqüenta auxiliares-aprendizes, voluntários. A. Luiz é convidado a integrar esse quadro, no momento com três vagas. Aceita o convite, sentindo-se honrado. É encaminhado ao “Centro de Mensageiros”.
OBS: Vamos detalhar como é formado o grupo de Aniceto:
- 1 padre
- 1 médico (a equipe foi acrescida de 2 médicos: A. LUIZ e VICENTE)
- 6 engenheiros
- 4 professores
- 4 enfermeiras
- 2 pintores
- 11 irmãs especializadas em trabalhos domésticos
- 18 operários diversos.

Cap. 3 – No Centro de Mensageiros - Formado de majestosos edifícios / universidades / pátios amplos / jardins primorosos.
Finalidades: preparação anual de centenas de médiuns e doutrinadores para reencarnarem (quais “cartas vivas” de Jesus para a humanidade), os quais são reunidos em grupos de 50 aprendizes. Cada grupo fica sob comando de um Instrutor (tal como a de Aniceto).

Cap. 4 – O caso Vicente – A. Luiz conhece Vicente, médico, calmo, bondoso e sensato. Tornam-se amigos. Conversam sobre suas existências terrenas, semelhantes. Vicente casou-se e teve dois filhos. Um irmão seu, advogado, foi residir em sua casa e não tardou traiu-o com a esposa, de quem se apaixonou, sendo correspondido. A esposa e o irmão tramaram sua morte e a executaram, ardilosamente. Vicente não cogita vingar-se e diz: “o mal é simples resultado da ignorância e nada mais”.

Cap. 5 – Ouvindo instruções – O instrutor Telésforo discorre para todos os aprendizes do trabalho de intercâmbio entre os trabalhadores desencarnados e encarnados. Adverte sobre os companheiros fracassados. Cita empecilhos até nas religiões, além de tristes quadros humanos no mundo todo. Como ajudar a tanto desespero e incompreensão? Só com Jesus, no trabalho, sacrifício e renúncia.

Cap. 6 – Advertências profundas – Prossegue a aula. Tema: médiuns fracassados. Muitos trabalhadores partem de “Nosso Lar” em turmas de trabalho educativo, mas poucos alcançam resultados, parciais, nos misteres da mediunidade e da doutrinação. “A Terra é grande oficina redentora, e não,vale tenebroso destinado a quedas lamentáveis”. É relatado que muitos, quando encarnados, preferem desvios sexuais, tirania doméstica, preguiça e vaidade, além de exercitarem a “doutrinação para exportação e não para uso próprio”.

Cap. 7 – A queda de Otávio – Após trinta anos de preparação, reencarnou saudável e com mediunidade voltada para consolar criaturas. Deveria manter-se solteiro e amparar seis amigos que o ajudaram em “Nosso Lar”, nos trinta anos que antecederam à sua reencarnação. Já reencarnado, aos dezenove anos iniciou desvairados abusos das suas faculdades. Ficando órfão de pai, desamparou aqueles seis amigos (ainda crianças), órfãos como ele. Casou-se “por violência” e teve um filho. Esposa e filho passaram a atormentá-lo. Alcoólatra, morreu com sífilis, aos quarenta anos, “sem construir coisa alguma no terreno do bem”.

Cap. 8 – O desastre de Acelino – Outro médium (vidente, audiente e psicógrafo) que, egresso de “Nosso Lar”, descumpriu todas as realizações que prometera, antes da reencarnação. Usou as faculdades mediúnicas para ganhar dinheiro, “resolvendo” todo tipo de problemas de consulentes. Ao desencarnar, permaneceu onze anos em zonas de grande tormento, pela ronda dos ex-consulentes criminosos que desencarnaram antes dele e que exigiam notícias e soluções atinentes a ligações clandestinas.

Cap. 9 – Ouvindo impressões – O capítulo exorta os médiuns ao trabalho, sem reclamos e sem medos. São expostos vários casos de médiuns que, bem preparados antes da reencarnação, não cumpriram as tarefas, por invigilância.

Cap. 10 – A experiência de Joel – Médium que fez mau uso das percepções que lhe foram dilatadas antes de reencarnar, a fim de que, então, as utilizasse a benefício do próximo. Há muito tempo vem sofrendo grandes perturbações, como consequência.

Cap. 11 – Belarmino, o doutrinador – É citada profunda conceituação de missão educativa. A doutrinação, no campo do Espiritismo evangélico, é aqui exposta com clareza. Mostra como o médium doutrinador exigente, propenso ao mando, vaidoso do saber, desconfiado dos companheiros de reunião mediúnica, logo adentrará no negativismo. Estará sujeito a múltiplas enfermidades, além de sentir um deserto no coração.

Cap. 12 – A palavra de Monteiro – Novo alerta, enérgico, aos médiuns doutrinadores e aos dirigentes de reuniões mediúnicas. É recomendada a força do exemplo e não a palavra lustrosa. O comportamento do médium na atividade profissional do comércio deve guardar paralelo com a conduta cristã, principalmente com a paciência.

Cap. 13 – Ponderações de Vicente – Citando Jesus como mestre e médico, o capítulo expõe os perigos que aguardam os médicos que fazem mercantilismo de tão sagrada profissão.

Cap. 14 – Preparativos – A. Luiz e Vicente, antes de se dirigirem à crosta, onde permanecerão por uma semana, recebem melhoramento da visão (no “Gabinete de Auxílio Magnético às Percepções"). É sugerida a prece, sem o fanatismo inconsciente. A prece é fidelidade do coração, jamais viciação do sentimento. A ida à crosta, no caso, assemelhou-se a uma peregrinação, não feita em “estrada ampla e bem cuidada”, mas sim, em caminhos difíceis.

Cap. 15 – A viagem – A caminho, a equipe faz pausa no Posto de Socorro situado entre “Nosso Lar” e a crosta, a grande distância desta. A. Luiz e Vicente, sob orientação de Aniceto, veem-se banhados de luz, pela primeira vez (!). Nas trilhas: frio, ausência de luz solar, paisagens misteriosas, aves horripilantes, rijas ventanias... Aniceto explica aos dois auxiliares que aquela é região sob influência astral da Terra. A seguir cita interessantes dados astronômicos. Informa sobre a “existência de outros mundos sutis, dentro dos mundos grosseiros”(!).

Cap. 16 – No Posto de Socorro – Chegam os três a castelo-educandário soberbo, resguardado por pesados muros. No interior, pomares e jardins maravilhosos. A. Luiz vê um quadro, pintura em tela, que já havia visto em Paris, quando encarnado. Fica sabendo que o pintor da tela de Paris copiou-a desse original, após vê-lo, em sonho.

Cap. 17 – O romance de Alfredo – A equipe alimenta-se de frutos diversos. O Posto, com quinhentos auxiliares, produz alimentos e remédios para famintos e doentes. O dirigente do Posto relata a história da sua união com a esposa, cuja companhia ele ainda não pode usufruir, pois quando encarnados, ele desfez o casamento, por ouvir calúnias contra ela, que era inocente e que pelo abandono desencarnou, com tuberculose.

Cap. 18 – Informações e esclarecimentos – No Posto, chegam sinais de batalhas sangrentas na Terra (o ano era 1944), provocando grande tempestade magnética. Grandes massas de desencarnados (pela Segunda Guerra Mundial) superlotam os postos de socorro de várias colônias espirituais. É citada a Colônia “Alvorada Nova”, situada em zonas mais altas, com intercâmbio com avançados núcleos de Espiritualidade Superior, de planetas vizinhos (!).

Cap. 19 – O sopro – São citados sistemas espirituais de transporte, com base no eletromagnetismo. Há esclarecimentos sobre o passe de sopro curador, cujos passistas “exercitaram-se longamente, adquirindo experiências a preço alto”. Imprescindível, no caso, “a pureza da boca e a santidade das intenções”. Passistas encarnados deverão ter “estômago sadio, boca habituada a falar o bem, com abstenção do mal e a mente reta, interessada em auxiliar”.

Cap. 20 – Defesas contra o mal – O Posto de Socorro tem defesas múltiplas, mantendo a distância “irmãos consagrados ao mal, perversos e criminosos, entidades verdadeiramente diabólicas”. O Posto está equipado com armas que não exterminam, apenas defendem, disparando projéteis elétricos que causam impressão da morte, isso porque na esfera espiritual a matéria mental pode modificar o corpo denso todos os dias (!).

Cap. 21 – Espíritos dementados – Visitando os albergues do Posto, A. Luiz e Vicente acompanham os encarregados da assistência. O chefe do Posto atende e conforta vários espíritos necessitados que o procuram, presos a problemas inferiores, pois se julgam ainda encarnados.

Cap. 22 – Os que dormem – A equipe chega a pavilhão escuro, situado em área com três quilômetros de extensão, mais ou menos. No interior, espaçosas enfermarias. Silêncio absoluto... Cerca de dois mil espíritos ali estão adormecidos... Têm semblante horrendo, quase todos estampando pavor, em cadavérica palidez... São oitenta os atendentes em atividade. Cada um só pode cuidar de cinco enfermos, perfazendo quatrocentos atendimentos. A imagem é a da morte, naqueles espíritos entorpecidos no vazio, que quando encarnados eram crentes no nada após a desencarnação. São os “embriões da vida” ou “fetos da espiritualidade”, paralíticos do bem.

Cap. 23 – Pesadelos – A. Luiz, concentrando todas as possibilidades mentais ao seu alcance, focaliza o sofrido espírito de uma mulher, passando a vislumbrar o pesadelo em que se prendia, em consequência de haver assassinado o amante, que era casado. Toda a cena, com o local, personagens e diálogos, desenrolam-se à sua percepção. (Impressionante!).
NOTA: numa desajustada adjetivação de nossa parte, mas pedindo licença aos leitores, talvez possamos conceituar essa faculdade espiritual de A. Luiz como “Psicometria espiritual”.

Cap. 24 – A prece de Ismália – Naquele pavilhão dos adormecidos, os efeitos da prece de um espírito elevado, prece essa acompanhada com amor por numerosos espíritos dedicados à fraternidade, produz benéficos e múltiplos efeitos, alcançando numerosos pacientes em sono profundo. Mas apenas dois se ergueram e mesmo assim saíram correndo, espavoridos...

Cap. 25 – Efeitos da oração – Luzes irradiantes, em flocos de várias colorações, partiam de cada espírito da equipe, indo cair sobre os corpos inanimados. Há um primeiro alerta, ligeiro, aos doutrinadores, quanto à impropriedade de se dizer ao espírito desencarnado (que desconheça tal estado) que ele já não possui mais o corpo físico... Afirmativa: não há prece sem resposta!

Cap. 26 – Ouvindo servidores – Alfredo, o chefe do Posto, demonstra a inconveniência do espírito desencarnado prender-se aos rogos e lamentações da família encarnada. Por extensão, fica a lição aos encarnados que perderam entes queridos...

Cap. 27 – O caluniador – Vemos nesse capítulo a comovente dificuldade de um espírito doente em pronunciar o sublime nome de Deus. Apenas pronunciar... A. Luiz exercita visão espiritual e vislumbra a triste história desse doente.
NOTA: nova demonstração dessa faculdade de A. Luiz, que talvez seja “psicometria espiritual”.
Ensinamento: a reconciliação inicia-se pela atitude caridosa, vai do entendimento à piedade, desta à simpatia, depois à verdadeira fraternidade e culmina com o amor sublime.
NOTA: há referência à mulher-vampiro, citada no livro “NOSSO LAR”, a qual foi impedida de adentrar nas “Câmaras de Retificação”

Cap. 28 – Vida social – O Posto recebe visita de amigos vindos do “Campo da Paz”, em belo carro tirado por dois soberbos cavalos brancos. São expostos ensinamentos referentes aos doentes do espírito, rebeldes ao tratamento. Os atendentes sentem-se obrigados a semear pensamentos novos e aguardar que a obra do tempo os faça germinar nesses doentes. É citado o “desculpismo” (pretextos de encarnados — médiuns — compromissados com a tarefa de auxílio ao próximo para fugirem à tarefa e ao dever sagrado).

Cap. 29 – Notícias interessantes – Viver em “Nosso Lar” é uma grande bênção. O “Campo da Paz”, fundado há dois séculos, tem por finalidade abrigar aos que desencarnam em estado de ignorância ou de culpas dolorosas.

Cap. 30 – Em palestra afetuosa – Noções sobre o casamento — nos dois planos. Somos informados que o “Campo da Paz” é uma colônia de socorros urgentes, qual avançado centro de enfermagem. Atende ainda aos recém-encarnados, na base de quinze a vinte reencarnações diárias, dos tutelados que serão assistidos até os primeiros sete anos da existência carnal.

Cap. 31 – Cecília ao órgão – Em reunião musical festiva há execução, ao órgão, da “Tocata e Fuga em Ré Menor”, de Bach, com acompanhamento coral de crianças.

Cap. 32 – Melodia sublime – Ismália, espírito elevado, executa melodia ao órgão, que faz brotar na mente de A. Luiz e dos demais ouvintes, sublime oração de louvor ao Criador.

Cap. 33 – A caminho da crosta – A. Luiz, Vicente e Aniceto dirigem-se à crosta. Caminham por via escura e nevoenta, diferente da que liga “Nosso Lar” à crosta. Aos poucos começam a vislumbrar luz solar. A partir dali, praticam a volitação, com emprego de transformação da força centrípeta (!).

Cap. 34 – Oficina de ”Nosso Lar” – A. Luiz chega ao Rio de Janeiro e, surpreso, com a visão espiritual agora já dilatada, vê grande quantidade de desencarnados vagando pelas ruas ou abraçados a transeuntes, que os ignoram... Chegam a uma humilde residência, que na verdade é oficina que representa “Nosso Lar”.

Cap. 35 – Culto doméstico – A família encarnada da oficina de “Nosso Lar” procede ao culto doméstico, com participação de benfeitores espirituais. Tema evangélico: comentários sobre irreflexão e suicídio, e a parábola que compara o reino dos céus a um grão de mostarda.

Cap. 36 – Mãe e filhos – São tecidos comentários sobre a riqueza, a pobreza e a proteção divina. A boa educação que deve ser dada aos filhos é exemplificada de forma útil.

Cap. 37 – No santuário doméstico – A. Luiz e outros espíritos se alimentam (registra o autor espiritual que não é possível ser feita analogia aos alimentos terrenos). Há comentários sobre os efeitos da prece, do vento e das tempestades (estas assustam aos espíritos ignorantes que vagueiam pelas ruas, os quais, temerosos, buscam asilo de preferência em casas de diversão noturna ou em residências abertas...). É descrito o intercâmbio positivo entre encarnados e desencarnados que se amam.

Cap. 38 – Atividade plena – Encarnados doentes, desdobrados pelo sono, são atendidos na oficina de “Nosso Lar”. Comenta-se os simbolismos contidos nos sonhos. Freud é citado como “missionário da Ciência, sob limitações, que fez muito, mas não tudo, na esfera da indagação psíquica”.

Cap. 39 – Trabalho incessante – A caridade tem que se associar ao dever, não ofertando facilidades às entidades ociosas, irônicas ou àquelas de intenções inferiores. Mostra o exemplo de desencarnados que prejudicaram uma reunião mediúnica pelas facilidades que lhes foram dadas, de ingresso na mesma, sem a indispensável preparação.
NOTA: esse alerta é oportuno, vez que não poucos centros espíritas permitem que pessoas sem “a indispensável preparação” sejam desde logo admitidas às reuniões mediúnicas.

Cap. 40 – Rumo ao campo – Mostra a necessidade espiritual do repouso (!). São citadas as “nuvens de bactérias variadas” que provocam doenças físicas, mas também as “formas caprichosas das sombras” (matéria mental inferior expelida por algumas pessoas) que promovem desequilíbrio mental. Essas sombras são as nuvens de larvas mentais(!) que causam doenças à alma. A fé proporciona elevação e antídoto a tal contaminação astral. Há comentários sobre a bênção do Sol, do solo e das plantas.

Cap. 41 – Entre árvores – São citados os numerosos espíritos cooperadores do reino vegetal, em preparativos para nova encarnação no mundo, prestando serviço nos reinos inferiores.
NOTA: convidamos os leitores à leitura da questão n° 538 de “O Livro dos Espíritos”.
Há o instigante relato de um carroceiro que, com grande grosseria, vivia a agredir animais, inclusive um muar que o auxiliava a ganhar o pão de cada dia. Demonstra como a cólera é prejudicial ao colérico.


Cap. 42 – Evangelho no ambiente rural – Mostra a sintonia no momento da oração, sendo que até animais são atraídos para as proximidades, por forças magnéticas desconhecidas. É decantada a bênção da Natureza, mas lamentada a ganância humana, que a desrespeita (verdadeiro brado ecológico, e isso, em 1944). Instigantes informações sobre o nitrogênio.

Cap. 43 – Antes da reunião – É mostrada a movimentação espiritual que antecede a uma reunião mediúnica, estabelecendo faixas magnéticas nas dependências físicas. Há um alerta quanto à hipocondria (afecção mental, obsessiva: mania de doenças).

Cap. 44 – Assistência – A. Luiz é designado para aplicar passes em espíritos necessitados. Atende a uma mulher cega, em consequência da impressão deixada no perispírito dela pelo tracoma. Quando o passe de A. Luiz dissipa a cegueira, ele e a mulher se emocionam. O Instrutor então o adverte quanto à vaidade: “Não olvides que todo bem procede de Deus”. Vários espíritos são atendidos pelos benfeitores espirituais, mas alguns permanecem impermeáveis a esse auxílio.

Cap. 45 – Mente enferma – Demonstra a incredulidade de um doutrinador(?), de vasta cultura, apegado a “inexistência” de provas da sobrevivência humana, que palestra com outro doutrinador, comentando sobre os pesquisadores e as fraudes mediúnicas. O primeiro se apoia na razão e na ciência; o segundo, na fé e no bom senso das verdades espíritas.

Cap. 46 – Aprendendo sempre – Na reunião mediúnica estavam trinta e cinco encarnados e mais de duzentos desencarnados(!). É alertado o alto preço que terão que pagar os que usam o intercâmbio espiritual levianamente.

Cap. 47 – No trabalho ativo – Mostra como médiuns novatos em conhecimentos evangélicos causam desarmonia na reunião mediúnica. A concentração em trabalhos de natureza espiritual é definida e por que alguns pedidos nem sempre devem ser atendidos para o bem do próprio necessitado.

Cap.  48 – Pavor da morte – É esclarecido porque espíritos necessitados são trazidos à reunião mediúnica: por manterem-se muito ligados ao plano terreno, o magnetismo e o calor humano doados pelos médiuns despertam neles forças novas. A. Luiz e amigos vão a um necrotério e atendem a uma jovem recém-desencarnada, que se mantém presa aos despojos físicos, embora o noivo (também desencarnado) lá esteja tentando auxiliá-la, mas sem consegui-lo.
NOTA: há preciosa lição sobre “a ideia da morte”, pois quando CREMILDA desperta no plano espiritual, a informação de sua morte não lhe é passada, e sim, de “vida vitoriosa, pois Deus não é Deus de mortos, e, sim, o Pai das criaturas que vivem para sempre”.
Esse é um segundo alerta aos médiuns doutrinadores: agir com tato e caridade para com os visitantes espirituais que desconheçam que não mais possuem o corpo físico.

Cap. 49 – Máquina divina – O desligamento perispiritual de um agonizante é detalhado de forma impressionante, mostrando como todos os movimentos do corpo são administrados pela mente.

Cap. 50 – A desencarnação de Fernando – Mostra-nos o auxílio espiritual para uma desencarnação. Os parentes, por invigilância, estavam perturbando o desligamento e por isso os benfeitores espirituais promovem uma melhora fictícia, para afrouxar a tensão dos encarnados.. No exemplo do capítulo, o desligamento do corpo espiritual se processa a partir dos calcanhares, terminando na cabeça.

Cap. 51 – Nas despedidas – Finda a semana de pródigas tarefas espirituais, A. Luiz, Vicente e Aniceto preparam-se para regressar ao “Nosso Lar”. Nas despedidas, A. Luiz e Vicente (com Isabel desdobrada pelo repouso do sono) acompanham a comovente prece pronunciada pelo bondoso Aniceto.

Personagens citados

ANDRÉ LUIZ – é o autor espiritual. Permaneceu no Umbral por oito anos. Recolhido ao “Nosso Lar”, por interferência de sua mãe. Graças à sua abnegação e trabalhos incansáveis de auxílio ao próximo, alguns anos mais tarde conquistou a faculdade da volitação e recebeu a comenda de “Cidadão de Nosso Lar”.
André Luiz é um exemplo dignificante de auto-reforma. Agora, na obra “OS MENSAGEIROS”, reporta vários aprendizados que alcançou junto à equipe de auxiliares-aprendizes: primeiro, no “Centro de Mensageiros”; depois, em estágio noutra Colônia (“Posto de Socorro”); a seguir, numa viagem à crosta, com duração de uma semana, teve oportunidade de pôr em prática as lições recebidas. (Por tudo isso, de nossa parte, com muito respeito, consideramos que esse livro, escrito em continuação ao “NOSSO LAR”, talvez até possa ser considerado como um segundo volume, isto é, NOSSO LAR-2).

OBS: citaremos a seguir os nomes dos personagens do livro "OS MENSAGEIROS", colocando entre parênteses: (d) = desencarnado; (e) = encarnado, e os respectivos capítulo e página onde são pela primeira vez mencionados.

ANICETO (d) – 2/16 - após tarefas no Ministério da Regeneração, devotou-se “a tarefas sacrificiais no Ministério do Auxílio, passando a ser Instrutor na Comunicação”

VICENTE (d) – 3/25 - o único aprendiz-médico da turma de alunos de Aniceto

ROSALINDA (e) – 4/27 - esposa de VICENTE

ELEUTÉRIO (e) – 4/28 - advogado, irmão de VICENTE; amante de ROSALINDA (ambos assassinaram VICENTE)

TELÉSFORO (d) – 5/31 - lidador da Comunicação

OTÁVIO (d) 6/39 - médium fracassado

MARINA (e) 6/39 - amiga de ISABEL e de ISAURA, pronta a ajudar OTÁVIO

ISAURA (d) 7/41 - mãe de OTÁVIO

ISABEL (d) 7/41 - amiga de ISAURA

ACELINO (d) 8/47 - médium fracassado

RUTH (?) 8/48 – foi esposa de ACELINO (no século XIX)

AMÂNCIO (?) 9/52 – foi marido de MARIANA

MARIANA (d) 9/53 - médium socorrista fracassada

JOAQUIM (?) 9/53 - é citado por uma aprendiz no “Centro de Mensageiros”

ERNESTINA e BENITA (d) 9/54 - aprendizes no “Centro de Mensageiros”

ADÉLIA (d) 9/55 - é citada por um aprendiz no “Centro de Mensageiros”

JOEL (d) 10/57 - aprendiz no “Centro de Mensageiros” / em vida anterior foi monsenhor espanhol / em outra reencarnação foi médium fracassado, que detinha a faculdade de conhecer vidas passadas das pessoas

BELARMINO FERREIRA (d) 11/62 - aprendiz no “Centro de Mensageiros”/ doutrinador fracassado

ELISA (?) 11/64 – foi esposa de BELARMINO

MONTEIRO (d) 12/67 - aprendiz no “Centro de Mensageiros”/ quando encarnado, foi médium doutrinador, intelectual de “grandes discursos”, mas insensível

ALFREDO e ISMÁLIA (d) 16/89 - casal responsável pelo “Posto de Socorro”

OLÍVIA e MADALENA (d) 19/104 - assistentes do Posto (técnicas do Passe de Sopro)

MALAQUIAS (d) 21/115 - internado no Posto / ex-fazendeiro / idoso / escravista

ARISTARCO (d) 21/116 - internado no Posto / ex-rico

ANA (d) 23/126 - internada no Posto / com pesadelos cruéis

ALONSO (d) 26/140 - cooperador no Posto

PAULO (d) 27/144 - internado no Posto / ex-caluniador

Casal BACELAR e duas filhas (d) 28/150 - família amiga, que veio do “Campo da Paz”, em visita social a ALFREDO

CECÍLIA (d) 29/154 – filha do casal BACELAR

ALDONINA (d) 29/154 – sobrinha de BACELAR

ISAURA (d) 30/159 e ANTÔNIO (d) 30/160 – noivos / moravam no “Campo da Paz” / quando ANTÔNIO foi convocado para prestar serviços em “NOSSO LAR”, levou a noiva / casaram-se e lá permanecem

HERMÍNIO (d) 31/167 - Espírito sofredor / é amado por CECÍLIA (a filha do casal BACELAR)

ISIDORO (d) 34/181 – foi marido de ISABEL - trabalhador humilde na oficina do “NOSSO LAR”

ISABEL (e) 34/182 - viúva de ISIDORO / médium / sua casa é a oficina do “NOSSO LAR”

Filhos (encarnados): JOANINHA, NELI, MARIETA, NOÊMI e JOÃOZINHO

FÁBIO ALETO (d) 34/186 - Espírito protetor do lar de ISABEL

EMÍLIA (d) 37/195 - Espírito de “NOSSO LAR” / hospeda-se na oficina do “NOSSO LAR”

REGINA (d) 37/195 – filha de EMÍLIA

NIETA (e) 38/200 – em desdobramento pelo sono, é atendida espiritualmente na oficina do “NOSSO LAR”

DALVA (e) 39/205 - atendida pela mãe (espírito desencarnado) na oficina do “NOSSO LAR”

HILDEGARDO e VIEIRA (d) 39/206 - Espíritos auxiliares na oficina do “NOSSO LAR”

HILÁRIO e CARLOS (d) 39/207 - atendidos na oficina do “NOSSO LAR”

GLICÉRIO (d) 41/217 - Espírito responsável pela segurança de um trecho da zona rural

BENTES (e) 45/234 - médium doutrinador, em atividade na oficina do “NOSSO LAR”

Dr FIDÉLIS (e) 45/235 - interlocutor de BENTES / é espírita, intelectual, mas sem fé

ANSELMO (d) 47/245 - Espírito instrutor mais graduado na oficina do “NOSSO LAR”

AMARO (e) 47/246 - doente / freqüentador da oficina do “NOSSO LAR”

CREMILDA (d) 48/250 - recém-desencarnada / atendida pelo noivo (também desencarnado) e por VICENTE

FERNANDO (d) 50/259 – citação espiritual detalhada de sua morte física

AMANDA (e) 50/260 – esposa de FERNANDO

JANUÁRIO (e) 50/261 - irmão de FERNANDO

Espíritos citados na obra “NOSSO LAR” e que aqui voltam a ser mencionados:

- Do Ministério da Regeneração: NARCISA (1/13) e TOBIAS (2/16)
- Ministros: GENÉSIO (2/16); ESPERIDIÃO (2/19); GEDEÃO (11/64).

(...)

RIBEIRÃO PRETO/SP - Em 12.Fev.2004 | Eurípedes Kühl – Responsável
SOCIEDADE ESPÍRITA ALLAN KARDEC - Rua Monte Alverne, 667 – Ribeirão Preto/SP



Enviado por Geraldo Lemos Neto | Vinha de Luz Editora | Nuno Emanuel | In: http://www.institutoandreluiz.org/sinopse_os_mensageiros.html
04/10/2010
 


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