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Notícia

Nosso Lar: mais de 3,5 milhões de pessoas já se emocionaram!!!




Asssista: http://www.youtube.com/watch?v=xiqyx-C5mKA&feature=player_embedded
 

NOSSO LAR - SURPREENDENTEMENTE BOM!


Com "Nosso Lar - O Filme" chegando próximo à marca de 3,5 milhões de espectadores nesse final de semana, e após ter tido a oportunidade de assistir a essa pérola nos dias que passaram, deixarei aqui algumas considerações com respeito às críticas que tenho lido sobre o filme.

Ao ler as primeiras críticas confesso ter ficado preocupado. Todos falavam do didatismo exagerado, dos temas fantasiosos e viam com reservas a trilha sonora, além das roupas e do aspecto da cidade. O Alex, que escreve neste blog, me afiançou após ver o filme que muitas delas não se justificavam, opinião totalmente de acordo com a maioria esmagadora dos comentários do público geral em sites especializados e blogs. Qual a razão, portanto, de tanta má vontade? O que de fato o filme traz à tona e por que incomoda tanto? É algo que tentaremos responder.

Quanto à cidade em si, os comentários variaram de "uma mistura de Brasília com Krypton" até "o brasileiro não se livra de Niemeyer nem no além", ou ainda que "Nosso Lar copiou Brasília". É preciso lembrarmos, entretanto, como responde Richard Simonetti em carta à revista Veja, as datas em questão. O livro é de 1944 e Brasília teve seu projeto em meados dos anos 50. Logo, Brasília que copiou Nosso Lar! E depois, é uma cidade espiritual, de difícil descrição pela falta de termos para analogia em nosso mundo material, portanto, é muito difícil conceituar corretamente todos os detalhes arquitetônicos, de cores e formas da cidade, ainda que o filme tenha sido muito feliz nesse aspecto e os efeitos especiais cumprem seu papel de tornar esse mundo real (mas algumas cenas, poucas, deixam a desejar nesse quesito...)

Quanto aos aspectos fantasiosos.... Bem, Júlio Verne escreveu sobre submarinos nucleares, sobre o poder da mídia e viagens assombrosas que foram tidos como "ficção e fantasiosos", para, no século seguinte, se tornarem realidade. É preciso ter alguma humildade com relação ao conhecimento, para se reconhecer suas próprias limitações e seu assentamento sobre "verdades" transitórias. Ter um onibus que voa não nos parece tão improvável. A Teoria M admite 12 dimensões que se interpenetrariam e teriam vida dentro delas, verdadeiros planos adstritos ao nosso planeta. A mente tem sido compreendida com cada vez mais complexidade e assombro e o invisivel, as ondas, energias nos cercam de todos os lados. Pensemos duas vezes antes de dizermos que "Nosso Lar" é tão fantasioso assim.

Com relação à trilha sonora, acho que foi o ponto de maior má vontade da crítica em geral. Todos comentavam que o ganhador do Oscar Philip Glass havia composto a trilha, para logo em seguida dizer "que estava longe de seus melhores trabalhos". Ora, a trilha, na minha opinião, está ótima. É uma feliz leitura do filme e emociona em vários momentos. Não me lembro no cinema nacional de uma trilha com a qualidade de "Nosso Lar". Quanto à narrativa, o filme está bem agradável,e longe de ser "uma chatice" como disse um repórter da Folha. A história flui dinâmica, bem amarrada, com cenas lindíssimas regada com boa música. O "didatismo" tão citado é necessário e não foi usado de maneira doutrinária, mas apenas para conduzir o espectador com mais facilidade pelo filme, e a solução final, se não foi a melhor, foi a mais exequível pela grande quantidade de variáveis que o filme teve que lidar em aspectos de público.

Desse modo, não via há muito tempo tanta má fé por parte de um número tão grande de formadores de opinião da mídia escrita. O julgamento do filme, apesar de todos dizerem o contrário, foi sim influenciado pelo fato de ser um filme espírita. É nítido. Até tentaram criar polêmica com relação aos desencarnados judeus que aparecem no filme, dizendo se tratar de uma falta de respeito. Ora, apenas foi retratada o que ocorreu na Segunda Guerra, com milhares de judeus mortos. O filme é bom sim. Surpreendentemente bom! E todos que o assistiram, espíritas ou não, dizem o mesmo.

Um amigo evangélico que foi assistir o filme comigo confessou ao final da sessão: "Dá até vontade de acreditar..."

E creio ser esse o real motivo de tantas críticas ruins. O filme incomoda. Falar em imortalidade, em regeneração, em aperfeiçoamento moral com planos dimensionais habitáveis, numa sociedade como a nossa, com tantas inversões de valores, é uma verdadeira afronta, um perigo para os materialistas aguerrido em seus princípios supostos irrevogáveis ou aos religiosos insinceros ou sufocados pelas dúvidas.

É exatamente como assevera Emmanuel no início do livro: "André Luiz vem contar a você, leitor amigo, que a maior surpresa da morte carnal é a de nos colocar face a face com a própria consciência, na qual edificamos o Céu, estacionamos no purgatório ou nos precipitamos no abismo infernal; vem lembrar que a Terra é oficina sagrada, e que ninguém a menosprezará, sem conhecer o preço do terrível engano a que submeteu o próprio coração."

http://valintim.blogspot.com/

 

Leia mais no blog de "Nosso Lar - O Filme":


http://nossolar-ofilme.blogspot.com/


E a obra continua a ser um êxito de bilheteira. No dia em que é apresentada pela primeira vez na Europa, no 6º Congresso Espírita Mundial, do outro lado do Atlântico, "Nosso Lar" continua a tocar corações espíritas e não espíritas. A visão de André Luiz no pretende ser o relato exaustivo do mundo espiritual, mas uma tradução em linguagem humana da realidade do além-túmulo.

Levados pelo enredo tocante e edificante, os leitores (e agora os espectadores) de Nosso Lar, têm o ensejo de uma aproximação maior à imortalidade, cada vez mais desembaraçada de conceitos simbólicos, e hoje caducos, de "Céu e Inferno".

Uma menção para a música de Philip Glass, quem sabe a merecer as atenções de um futuro "Espiritualidade em Música"...


Átila Nunes Neto fala sobre "Nosso Lar":

Confrades,

O ano de 2010 foi extremamente especial para a Doutrina Espírita. Além dos filmes 'Bezerra de Menezes', 'Chico Xavier' e 'Nosso Lar', tivemos novelas, como a 'Escrito nas Estrelas'.

Mas o que passa despercebido de muitos são as cenas de mediunidade em novelas que não têm fundo espírita. Agora, já vem sendo anunciado o 'Filme dos Espíritos', que acaba de ser rodado.

Grande parte das sequências foi filmada em SP. Ideia é lançá-lo comercialmente ainda em 2010. O Filme dos Espíritos marca a estreia na direção de André Marouço e Michel Dubret.

O longa tem no elenco Reinaldo Rodrigues (o protagonista), Nelson Xavier, Etty Fraser, Ênio Gonçalves, Ana Rosa e Sandra Corveloni.

O filme conta a história de Bruno Alves que, por volta dos 40 anos, perde a mulher e se vê completamente abalado. A perda do emprego se soma à sua profunda tristeza e o suicídio lhe parece a única saída.

Nesse momento, ele entra em contato com O Livro dos Espíritos, obra basilar da Doutrina Espírita. Há também uma dedicatória no exemplar: “Esta obra salvou-me a vida. Leia-a com atenção e tenha bom proveito.” A partir daí, o protagonista da história começa uma jornada de transformação interior rumo aos mistérios da vida espiritual.

Definitivamente, 2010 foi o ano da Doutrina Espírita na mídia.

Átila Nunes Neto

Muita paz!



Enviado por Geraldo Lemos Neto | Vinha de Luz Editora | Nuno Emanuel
18/10/2010
 


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