"Na tarde úmida daquele sábado, o Chico estava sentado na mureta da varanda de sua casa, com várias pessoas de muitas cidades, conversando, falando, orientado, quando uma distinta senhora de São Paulo lhe disse: — Chico, eu estou passando por uma situação muito embaraçosa com referência à saúde. O meu problema é grave, muito grave. O cardiologista, mediante todos os exames realizados, me afirmou que eu estou 'por um fio'. O que o senhor tem para me dizer?Respondeu-lhe o Chico: — Eu acho que a senhora deve, em primeiro lugar, obedecer ao seu médico, e, ao mesmo tempo, deve ir ao encontro dos aflitos e necessitados de toda ordem, para amenizar a dor física e a dor moral, escutando-os, ajudando-os e amparando-os, principalmente os que estão embaixo das pontes e os que estão nas favelas, sem perguntar nada, e vá caminhando, porque com esses serviços a senhora vai 'engrossar esse fio' para permanecer por muito tempo aqui."
Enviado por Geraldo Lemos Neto | Vinha de Luz Editora | Do livro: Chico Xavier, pequenas histórias de um grande homem | Oswaldo Cordeiro
14/03/2011
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