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Notícia

Nova mensagem confirma a volta de Allan Kardec


No dia 31 de outubro de 2008, realizou-se, em Ituiutaba (MG), a 45ª Confraternização de Mocidades e Madurezas Espíritas do Triângulo Mineiro (Commetrim), com a presença de várias centenas de companheiros de Minas Gerais e também de outros Estados do país.

    Representando a Feego, eu me achava presente e, em companhia do médium, Antônio Baduy Filho,  participei da mesa diretiva do importante evento. No mesmo evento, representando a União Espírita Mineira, estava o seu presidente, Marival Veloso de Matos.

    De repente, a partir do início dos trabalhos, enquanto o expositor da noite realizava a palestra inaugural do encontro, o médium pegou do lápis e, celeremente, começou a grafar uma mensagem.

    Lida a mensagem, ao término da reunião, qual não foi o nosso regozijo ao constatar, com surpresa, que se tratava de vigorosa confirmação da primeira mensagem – A Volta de Allan Kardec –, recebida pelo mesmo médium, em 31/10/1997, ao ensejo da realização da 34ª Commetrim, na mesma cidade triangulina.

    Tendo em vista a limitação do espaço, para gáudio da curiosidade do caro leitor, trarei para publicação, neste mesmo espaço, o texto da primeira mensagem, ora referida, que noticia a reencarnação de Allan Kardec na pessoa do humilde e sábio Francisco Cândido Xavier, o nosso Chico Xavier.

    E foi em razão dessa primeira mensagem, que empreendi uma séria e trabalhosa pesquisa e análise, coletando dados e fenômenos impressionantes que, de fato, comprovam a informação de que Chico Xavier é a reencarnação do codificador do Espiritismo. Tal pesquisa e análise resultaram na publicação do livro “A Volta de Allan Kardec”, pela Editora da Feego, em 2008, já em 3ª edição.
  
 Eis a mensagem:

A PALAVRA DO CODIFICADOR

A região espiritual inundava-se de intensa alegria, em virtude da presença próxima, ainda que virtual, do missionário da Codificação.

Noite calma. Brisa suave. Clima de paz. Canteiros floridos margeavam as alamedas que conduziam ao recinto de estudos e perfumavam a atmosfera circundante, amenizando o calor das discussões em pauta. O tema proposto era o aspecto religioso na atividade doutrinária.

Evangelizadores e intelectuais espíritas, temporariamente desligados do corpo físico, lotavam o auditório, à espera da palavra do Codificador, cuja aparência atual, a surgir na tela disposta no salão, era motivo de ansiosa expectativa. Seria ela o perfil céltico do professor lionês que estabeleceu as bases da Doutrina ou teria os traços de sua existência seguinte, na fisionomia cândida do médium que desdobrou e completou a obra da Codificação?

*
Os comentários, porém, cessaram, quando a tela se iluminou. Suave melodia envolveu o ambiente, pacificando os corações e emocionando até às lágrimas. Era o preparo necessário para o momento mais importante daquela reunião.

Logo a seguir, já sem a música e com a tela apenas iluminada, o Codificador iniciou a preleção com voz firme e clara. Discorreu longamente sobre a faceta religiosa da Terceira Revelação. Relembrou a condição do Espiritismo como o Consolador prometido por Jesus. Impossível reproduzir todo o conteúdo e beleza de suas palavras. Ao final da palestra, no entanto, o Codificador se expressou com ênfase:

- Espíritas, o Evangelho é a alma do Espiritismo. O espírita leal é consciente da responsabilidade que traz sobre os ombros e não foge ao compromisso do bem. Tem a missão de evangelizar o irmão que retorna ao convívio material e desponta para o calvário de provações. O meio doutrinário, no entanto, não tem correspondido ao objetivo sublime. O Evangelho ensina a paz e espíritas não se entendem. Ensina a misericórdia e espíritas se atacam. Ensina o perdão e espíritas não se toleram. Ensina a humildade e espíritas cultivam o orgulho. Ensina a brandura e espíritas se agridem. Ensina a justiça e espíritas são injustos.
O Evangelho ensina o sim, sim e o não, não e espíritas vacilam quanto à legitimidade doutrinária. Ensina o amor e a fraternidade, e nas instituições espíritas fermentam a competição e a luta pelo poder. O Evangelho é o móvel da transformação moral e o espírita tem o dever de dar o exemplo nas atitudes e palavras. Evangelizar a si mesmo para evangelizar o próximo. Rogo ao Senhor nos abençoe a todos e nos fortaleça no bem, com Jesus e por Jesus, a fim de que nossa tarefa não se perca nos labirintos da polêmica estéril.

*
Encerrada a preleção, a doce melodia envolveu novamente o recinto. Pontos brilhantes surgiram na tela iluminada e desenharam, pouco a pouco, o rosto sereno e meigo de Chico Xavier.

HILÁRIO SILVA

(Página psicografada por Antônio Baduy Filho, na reunião de abertura da 45ª Confraternização de Mocidades e Madurezas Espíritas do Triângulo Mineiro – Commetrim, na noite de 31/10/2008, em Ituiutaba, MG)


Enviado por Geraldo Lemos Neto | Vinha de Luz - Serviço Editorial
25/11/2009
 


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