Gente — Geraldo Lemos NetoPor DÉBORA FANTINIDesde sempre Geraldo Lemos Neto, 49, vive na medida do infinito. "Ainda muito cedo, me encantei com o fato de a criação não ter limites", afirma o médium belo-horizontino, um dos palestrantes do IV Encontro Nacional dos Amigos de Chico Xavier e Sua Obra, que será realizado pela primeira vez na capital, neste fim de semana.A própria amizade entre os dois ultrapassa limites da existência. Começou antes de se conhecerem, por meio de cartas que Geraldo escrevia a Chico na adolescência, agradecendo-lhe a preocupação constante com seus familiares maternos, espíritas e ex-vizinhos do médium em sua natal Pedro Leopoldo.
Fotos: Cristiano TradAs missivas eram anônimas, detalhe que não impediu o rapaz de ser reconhecido pelo médium no primeiro encontro, há 30 anos. "Chico foi logo falando: ‘Geraldinho, há quanto tempo eu te esperava. Nunca entendi por que não coloca remetente’. Fiquei muito impressionado e, a partir daí, passei a visitá-lo frequentemente em Uberaba", recorda ele, que recebeu de Chico e de outros guias a tarefa da dedicação ao livro espírita, a qual vem realizando à frente da editora Vinha de Luz. "Durante 18 meses, entre 2004 e 2005, psicografei, pelo espírito Theophorus, a história de Ignácio de Antioquia, um dos pioneiros do Cristianismo. Foi uma experiência única, me emocionava muito. Às vezes, via as cenas descritas como se assistisse a um filme 3D, uma experiência diferente da psicografia de mensagem".Início "Este é, de fato, o primeiro livro de Chico Xavier, com mensagens do período entre 1927 e 1929. Mesmo com poucos recursos, ele confeccionava alguns exemplares manualmente. Não apenas transcrevia os textos que psicografava, mas cuidava daquilo que hoje chamamos de programação visual, desenhando, por exemplo".Infinito "Para mim, é uma delícia chegar em casa cansado e ficar observando a vida marinha. É meu momento de meditação. Sempre fui aficionado pelo mar, me impressiona a diversidade da vida. Se cada serzinho é diferente do outro em um espaço tão pequeno aqui na Terra, imagina no universo inteiro".História "Este piano, que tem 220 anos, é uma peça de grande valor histórico. Pertenceu a Napoleão Bonaparte e a Frédéric Chopin. Adquirido pelo meu pai, foi nele que aprendi a tocar, que estudei música, no final da década de 1970, mas hoje não pratico mais".
In: http://www.otempo.com.br/jornalpampulha/noticias/?IdEdicao=263&IdCanal=13&IdSubCanal&IdNoticia=8694&IdTipoNoticia=1
16/09/2011
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