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Notícia

José Martins Peralva Sobrinho (Martins Peralva) se manifesta na véspera do IV Encontro Nacional dos Amigos de Chico Xavier e sua Obra




Os amigos Chico Xavier e Martins Peralva

Honra e gratidão


A festa dos corações que se irmanam no reconhecimento justo a quem deu a própria vida em holocausto de amor e renúncia, em nome de Deus, é sempre um momento único de congraçamento fraternal, em que temos a oportunidade de trocas sutilíssimas de forças novas a inspirar-nos a continuidade do serviço de renovação espiritual que todos abraçamos em honra ao Cristo Jesus, nosso divino amigo. Rejubilemo-nos, pois! Alegremo-nos com a bênção destes instantes e aproveitemos as horas que passam para retemperar nossas energias fundamentais para o bem e a verdade libertadora.


Os próximos dias serão para todos nós, os amigos da carne e nós outros amigos do além, como pausa justa de gratidão e saudade, inspirando-nos a seguir adiante.

Também nós outros, domiciliados na vida espiritual, nos congregamos para receber inumeráveis caravanas de amor, provenientes de outros planos, vindas de colônias espirituais distintas que enxameiam os céus de nosso abençoado Brasil, e também de outras nações do planeta.

De minha parte, uma alegria diferente me domina em especial ao verificar a presença de conterrâneos queridos de nosso abençoado Sergipe, irmãos que o ideal espírita me concedeu ao destino. E não estou só nesta recepção amiga, pois também faço minhas as palavras de meu pai Basílio, de Jupira, de Irmão Fêgo e de Lívio Pereira da Silva.

Belo Horizonte é o palco de nossa reunião em nome do ideal que nos irmana — terra querida que adotei por minha a partir de 1949. Aqui pude tomar conhecimento com dignos trabalhadores de nossa causa espírita da primeira metade do findo século XX. Com eles privei, aperfeiçoando conhecimentos e serviços, e com eles logrei conhecer a figura humana incomparável de Francisco Cândido Xavier, na querida cidade de Pedro Leopoldo.

Quanta saudade! Quantas lembranças nos dominam o sentimento de profunda gratidão a todos eles! Hoje todos estão comigo, na vida espiritual, participando ativamente na recepção de inumeráveis amigos de outras esferas. Cito apenas alguns deles ligados a esta casa de Luz, Amor e Caridade, como Paschoal Comanducci, José Jorge Borges, Paulina Kemper, Gumercinda Caramez Santos, Henrique Kemper, Cícero Pereira e D. Guiomar, Bady Elias Curi e D. Bia, Carmela Aluotto e D. Neném Aluotto, Adélia Machado de Figueiredo, João Machado Sobrinho, Wanda e Paulo Noronha, Camilo Rodrigues Chaves, Virgílio Pedro de Almeida, Antônio Lorêto Flores, Ephigênio Salles Victor, Zeca Machado, Irmã Scheilla, Irmão Silvestre e nosso Edson Toledo.

Todos nos unimos no ideal de fraternidade e amor para com a magnífica memória que, em verdade, nunca dorme. Cada um de nós tem uma história a contar em reconhecimento pelo muito que recebemos do apóstolo da renovação humana, que é Chico Xavier.

Os menos avisados poderão tachar-nos de idolatria indébita. Contudo, esta não é e nunca foi o móvel de nossas intenções mais puras.

Os amigos leram hoje a lição do Evangelho de Jesus: o dever de honrar pai e mãe. Ora, se se espera de nós esse simples dever de gratidão a quem nos ofertou o corpo físico pelos laços de família, por quem nos acolheu no lar como aves tenras necessitadas de arrimo e proteção, por quem nos conduziu os primeiros passos na vida terrestre, quanto maior reconhecimento não se esperará de nós em relação àqueles que se fizeram nossas mães e pais espirituais?

Recordando-nos do ensinamento imortal das letras sagradas, destacamos uma das epístolas de Paulo de Tarso, especialmente aquela em que o apóstolo dos gentios endereça aos irmãos da cidade de Filipos, que ele havia convertido às bênçãos da Boa Nova do Cristo. No capítulo segundo da carta, Paulo enumera luminoso roteiro de nossas responsabilidades com Jesus, instando-nos a pensar, falar e agir irrepreensivelmente. Enumera as virtudes que se espera ver nos que seguem a Jesus e, por fim, impossibilitado de voltar ele mesmo à convivência dos filipenses, tendo em vista os compromissos assumidos, indica e recomenda dois companheiros considerados por ele dignos do reconhecimento de todos. Falava o amigo de Tarso de Timóteo e de Epafrodito, nomeando-os como companheiros de fidelidade inabalável ao Cristo. Haviam renunciado ao mundo, sofrido perseguições e vilipêndios, renunciaram a si mesmos para se converterem em dedicados colaboradores da Boa Nova. E terminando sua luminosa epístola concluiu, com acerto: “Honrai sempre a homens como esses!”

Amigos da Terra, das múltiplas terras abençoadas de nosso Brasil afora, sejam todos muito bem-vindos ao coração das Minas Gerais! As tradições maternais destas plagas no coração do Brasil falam de riquezas minerais garimpadas ao longo dos séculos. Mas, espiritualmente falando, aqui também tivemos o diamante mais puro da Espiritualidade Maior e as pérolas do Mais Além que se materializaram pelas mãos humildes do apóstolo consolador, que é Chico Xavier!

Nosso dever de reconhecimento e gratidão ao trabalho que executou com esmero neste recanto do mundo, com inauditos sacrifícios e sublimes renúncias, é uma obrigação de nossas consciências de beneficiados por suas luzes e assistidos por sua caridade. Ele, no Mais Alto, permanece dizendo que nada fez de si senão pelo amor de Jesus, nosso divino mestre. Mas nós sabemos de seu esforço sobre-humano de apagar-se humildemente para servir a Deus e ao Espírito da Verdade. Como poucos na história humana, Chico Xavier soube ouvir a convocação de Jesus para se tornar como sal da terra e luz do mundo.

Como os antigos habitantes de Filipos, recebemos no século XX a dupla enviada pelo Espírito da Verdade, Chico Xavier-Emmanuel, e a tais homens devemos sim honrar sempre no fundo de nossas almas. E não guardamos dúvida alguma de que ouviremos a voz dos céus, à semelhança do dito paulino, retumbar em nosso ser: “Brilhai agora vós mesmos para vos tornardes em luzeiros para o mundo dos enganos e das dores!”

Genuflexo de carinho e gratidão pela presença amiga de todos vocês, abraça-lhes com renovada alegria o seu irmão de fé,

José Martins Peralva Sobrinho

 

(MENSAGEM PSICOGRAFADA POR GERALDO LEMOS NETO, EM REUNIÃO PÚBLICA NO CENTRO ESPÍRITA LUZ, AMOR E CARIDADE, NA NOITE DE 9 DE SETEMBRO DE 2011, VÉSPERA DO IV ENCONTRO NACIONAL DOS AMIGOS DE CHICO XAVIER E SUA OBRA, QUE SE REALIZOU NO MINASCENTRO, EM BELO HORIZONTE, E EM PEDRO LEOPOLDO, ENTRE OS DIAS 10 E 11 DE SETEMBRO DE 2011).


Enviado por Ismael Gobbo | SP
20/09/2011
 


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